Os carros elétricos são modelos que não precisam de combustível para funcionar. Ao invés disso, seu motor elétrico precisa de um gerador de energia. Assim, ele funciona a todo o momento. A Mercedes-Benz estudava ter o motor 1.0 turbo como extensor de alcance para os propulsores eletrificados em seus carros, mas já desistiu da ideia.
O projeto inicial previa que o motor turbo a combustão funcionasse como um gerador de energia para a bateria, quando esta última estivesse com pouca carga. Até um protótipo do EQS recebeu o motor 1.0 turbo de apenas dois cilindros. Ele era montado na parte da frente e não chegava a tracionar as rodas. Este propulsor era a metade do motor 2.0 turbo de quatro cilindros batizado de M254. Sua tecnologia usava o ciclo Miller para melhorar a rotação constantemente. Ou seja, não era o motor de Kwid, como esperado.
Este motor trazia até um sistema de escapamento na dianteira e era movido a gasolina. Por sua vez, o Mercedes-Benz EQS protótipo tinha outro propulsor elétrico de 268 cv instalado na parte de trás. Este trabalhava em conjunto com uma bateria de íons de lítio, a qual ficava sob o piso do sedã. A ideia é que o motor de dois cilindros atuasse em situações onde não há possibilidade de haver o carregamento plug-in.
Projeto não vingou
Segundo apuração do portal , a autonomia do EQS protótipo com esses motores era superior aos 783 km. Esse projeto nasceu após a montadora ver que em diversas localidades havia a falta de infraestrutura para os carregadores elétricos. Foi por isso que tanto a Mercedes-Benz quanto outras fabricantes desenvolveram estudos de como ter extensores de autonomia nos carros elétricos.
Contudo, os engenheiros da marca alemã analisaram criteriosamente o estudo e chegaram a uma conclusão não tão animadora. Na visão deles, este sistema de extensor de autonomia é uma tecnologia com um benefício de curto prazo e que traria um custo de produção elevado, o que encareceria seus carros elétricos.
Será que se fosse executado de outra forma, este projeto seria um sucesso? O que achou da ideia da Mercedes-Benz? Conte nos comentários
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