Mesmo equipados com diversos itens de tecnologia, desenho futurista e mais destaques, os clientes da Mercedes-Benz já não olham mais com tanto entusiasmo para os carros elétricos da marca. Ao invés disso, eles estão comprando cada vez mais os modelos movidos a combustão, o que fez a montadora rever todo seu planejamento para o futuro próximo.
Quem revelou mais detalhes dessa história foi o jornal alemão . Segundo sua apuração, o mercado chinês da montadora alemã optou por comprar cerca de quatro mil unidades do modelo Classe S, totalmente movido a combustão. Por sua vez, apenas 74 compradores levaram para casa o sedã elétrico EQS, no último mês de maio.
Outro modelo 100% elétrico que está patinando em vendas no mundo afora é o Mercedes-Benz EQE SUV. Ambos não precisam de combustível fóssil para andar e são equipados com diversos itens de segurança e lazer. Mesmo assim, suas procura e venda não são tão empolgantes quanto os veículos movidos a combustão da marca.
Mudança drástica de planos
Como é o cliente que manda, a fabricante teve de traçar novamente sua rota. Anteriormente, ela havia divulgado que teria apenas modelos elétricos em seu portfólio até 2030. Mas, as vendas deles estão diminuindo consideravelmente. Por isso, os executivos revelaram que vão continuar investindo na tecnologia que necessita de combustível como gasolina por mais um tempo.
De acordo com informações do portal , os carros com este tipo de propulsor vão receber atenção e investimentos até o início da década de 2030. Para investir mais dinheiro neles, a Mercedes-Benz vai cortar os custos da produção da plataforma MB.EA-Large, dedicada aos veículos elétricos. No entanto, não é o fim dos futuros modelos eletrificados da fabricante.
Ela vai aplicar verbas para a fabricação da arquitetura MB.EA-Medium, que é menor do que a citada antes. Agora, cabe ao público esperar para ver quais serão os próximos capítulos dessa história.
Você prefere os carros a combustão ou os 100% elétricos? Teria um veículo que precisa somente de energia elétrica na sua garagem? Conte nos comentários