A McLaren revelou nesse final de semana o seu novo supercarro de rua com “intimidade” com as pistas. E ele traz um nome mais do que especial: Senna, sim, o nome do piloto brasileiro tricampeão de Fórmula 1 nos anos de 1988, 1990 e 1991, justamente pela equipe McLaren. Felizmente, a marca britânica descartou a sigla do projeto inicial P15 por um nome mais emocional — e que pegou de surpresa muita gente.
Estruturalmente, o McLaren Senna traz o mesmo chassi de fibra de carbono do 720S, mas com redução de peso que o faz chegar a apenas 1.198 kg, um dos McLarens mais leves desde o F1 da década de 1990. Em comparação ao 720S, o Senna pesa 220 kg a menos, o que deverá refletir em bom comportamento dinâmico na pista.
Para fazer jus ao nome de peso, o superesportivo traz motor V8 4.0 biturbo de 800 cv e 81,6 kgfm de torque, cuja força é gerenciada por uma caixa automatizada de dupla embreagem de sete marchas que manda toda a “paulada” para as rodas traseiras. Por enquanto, a fabricante não divulgou os números de desempenho do superesportivo, mas arriscamos que a aceleração de 0-100 km/h deverá ficar na casa dos 2,5 segundos, enquanto a velocidade máxima deverá superar os 340 km/h.
Chama a atenção o visual exagerado, que ainda sim lembra o 720S. Destaque para a grande entrada de ar frontal (com componentes móveis para favorecer a aerodinâmica), os para-lamas dianteiros “vazados” e as portas com porção em vidro. Mas sem dúvidas um dos detalhes mais marcantes é a entrada de ar lateral após as portas, bem como o difusor traseiro e a enorme asa ativa que pode ser ajustada — funcionando também como freio aerodinâmico.
A cabine tem visual minimalista (os amortecedores das portas são expostos), com a fibra de carbono aparecendo por todas as partes: soleiras, painéis de portas, painel, bancos e teto. O console central é elevado, enquanto a central multimídia fica na posição vertical e o botão de partida e o controle de largada estão reunidos no teto — remetendo a uma aeronave.
A McLaren equipou o Senna com suspensões de braços sobrepostos com amortecedores e estabilizadores adaptativos, freios de carbono-cerâmica e modos de condução: Comfort, Sport, Track e Race — com esse último reduzindo a altura do carro para melhorar a estabilidade nas pistas.
Mas tudo isso terá um preço: 750 mil libras esterlinas, ou R$ 3,3 milhões em uma conversão direta. Mas caso você seja um dos afortunados interessado no carro, saiba que todas as 500 unidades já foram reservadas.
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