A McLaren é conhecida por fabricar carros superesportivos e com potência de sobra e o W1 não teria como ser diferente. Mas, ele vai bem além. O novato foi produzido para substituir o P1, traz motor 4.0 V8 biturbo híbrido de 1.258 cv, mudanças mecânicas para voar nas pistas e outros destaques que chamam bastante a atenção.
No quesito visual, o W1 se destaca na multidão por ser bem baixo, ter porte encorpado e linhas agressivas. Mas, a estrela mesmo é seu motor MPH-8. Debaixo do capô, o esportivo conta com o propulsor 4.0 V8 biturbo híbrido. Ele tem diversas peças feitas de alumínio, cilindros revestidos com spray de plasma e com rotação máxima de 9.200 RPM. Sozinho, ele entrega 928 cv, sendo 230 cv por litro.
Com a assistência do motor elétrico, tudo fica em 1.258 cv e 136,6 kgfm de torque. Com esses valores, o McLaren W1 se torna o supercarro mais potente e mais rápido que a marca já produziu. Ele acelera de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos. Sua aceleração de 0 a 200 km/h é cumprida em 5,8 segundos e ele chega nos 300 km/h em 12,8 segundos. Sua velocidade máxima é de 350 km/h.
É pela aerodinâmica
Ele ainda consegue ser cerca de três segundos mais rápido do que o McLaren Senna nas pistas. Para ter essa performance bem rápida, o W1 possui mudanças que o deixaram bem leve. Seu peso total é de 1.399 kg e a tração é traseira. Seu motor recebeu injeção direta de gasolina e ela ajuda a manter as emissões de gases poluentes de forma controlada.
Além do propulsor a combustão, o W1 tem seu lado eletrificado. Ele conta com uma bateria de 1,38 kWh de capacidade. Ela permite uma autonomia de apenas 2,6 km no modo 100% elétrico. Mas, ao menos ele traz um carregador de bordo para esse componente. O motor elétrico fornece cerca de 347 cv. Essas peças eletrificadas atuam em determinadas situações.
Casos como partida após longo tempo parado ou até mesmo ao engatar a marca ré, são os momentos que eles atuam. O McLaren W1 ainda usa uma caixa de câmbio automática de oito marchas. Sistemas de direção e freios são hidráulicos. O W1 possui diversas peças na carroceria que auxiliam em uma melhor aerodinâmica, como é o caso do aerofólio, que é ajustável em qualquer altura.
Batizado de Active Long Tail, o componente aumenta a força descendente do esportivo. Ele tem um desviador de fluxo no teto, que envia ar fresco para o motor. O W1 tem ainda pequenas asas na dianteira que produzem um downforce de 350 kg e traseiras que geram até 650 kg de força descendente. Ou seja, o esportivo consegue ter até 1 tonelada de downforce.
Seu chassi é monobloco e ele tem o sistema Race Active Chassis Control III e que se adapta ao modo de condução que o condutor preferir. Na cabine, os bancos são fixos e partes como pedais, volantes e mais componentes são ajustáveis e as portas possuem o estilo gaivota de abertura.
Já falando de preço, a McLaren revelou que o preço inicial do W1 era de US$ 2.1 milhões, ou cerca de R$ 11 milhões. Contudo, apenas 399 unidades do esportivo mais rápido e potente da marca seriam produzidos e todas elas já foram reservadas.
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