Ruas vazias, praias interditadas, comércio fechado e número de mortes crescente em todo o mundo por conta do novo Coronavírus. A situação é alarmante, afinal, pandemia, de fato, exige medidas drásticas. E, no Brasil, o que mais tem se ouvido falar é no fechamento de fábricas.
Na última semana, você acompanhou, aqui, o anúncio de suspensão das atividades de diversas marcas, como Mercedes-Benz, Volkswagen, Toyota, General Motors, entre outras.
Desde então, o número de interrupções só vem aumentando. BMW, Hyundai, Nissan, Honda, FCA, CAOA Chery e Jaguar Land Rover já encerraram (ou estão prestes a fazê-lo) sua linha de produção. A maioria para as atividades entre o fim de março e meados de abril, quando acredita-se que tudo possa voltar ao normal.
Algumas empresas apostam em férias coletivas, outras, em banco de horas, para o chão de fábrica (operários). Já, nos setores administrativos, a maioria dos funcionários adotarão home office (trabalho em casa).
A FCA, que lançaria a nova geração da Strada nas próximas semanas, precisou adiar o evento e, em comunicado oficial, reforçou a paralisação de todas as suas plantas no Brasil: Betim (MG), Campo Largo (PR) e Goiana (PE), em ritmo de redução gradual. Todas as máquinas estarão fora de uso a partir do dia 30.
Porém, há quem não pare. Localizada em Manaus (AM), a fábrica de motocicletas da Honda vai continuar em operação, pois, o bloqueio da produção é uma alternativa em avaliação, em resposta ao provável avanço na disseminação do vírus no estado do Amazonas.
De acordo com o comunicado, a fabricante “está a cada momento, revisando as contramedidas em resposta aos desafios impostos pelo avanço da Covid-19, priorizando a segurança e a saúde das pessoas, a conformidade às diretrizes governamentais para conter o avanço da pandemia e a sustentabilidade dos negócios.”
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