A Great Wall está tomando passos cuidadosos aqui no Brasil. Ainda que a compra da fábrica da Mercedes-Benz tenha sido dada como certa, essa não é exatamente a situação. A marca chinesa ainda não fechou o local de sua nova planta, que pode até mesmo não ficar em nosso país.
Segundo o , a Great Wall vai decidir seu destino no Brasil até setembro. O que é certo é que a marca não terá um parceiro local, como faz a Chery com a CAOA ou a Kia com o grupo Gandini. Andando com suas próprias pernas, a Great Wall abre mais possibilidades do ponto de vista global.
A chinesa estuda produzir no Brasil ou em outros países do Mercosul os quais tem custo de fabricação mais baixo. Por isso, nada está descartado até o momento: a Great Wall pode arrematar a fábrica da Mercedes, da Ford ou outra planta nem países vizinhos. O que ela não quer, no entanto, é construir uma fábrica do zero.
Isso se faz necessário para poupar tempo e começar a vender carros no Brasil o quanto antes. A Great Wall cogita fortemente importar os primeiros modelos da China para depois iniciar a produção nacional.
“Não está descartada a importação em um primeiro momento. O que está sendo feito é uma preparação do terreno para que, quando a China der o sinal verde para os investimentos locais, tudo esteja o mais pronto possível ou próximo disso”, contou a fonte ao Automotive Business.
Até o momento, o que a Great Wall tem é um registro na Junta Comercial de São Paulo. O capital associado é de R$ 6 milhões e há uma sede instalada na Mooca, zona Leste de São Paulo. Além disso, a marca já tem registrado no INPI alguns de seus carros.
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