O Salão de Detroit abriu suas portas ao público e a Ford trouxe grandes novidades: a nova Ranger, o Edge ST e o já clássico Mustang Bullitt. A picape marca seu retorno ao mercado norte-americano, o crossover traz uma inédita versão esportiva, enquanto o muscle car retoma uma série limitada baseada no filme no qual o consagrou nas telonas.
Ford Ranger
A Ranger, que tinha seu público cativo nos Estados Unidos, retorna à terra do Tio Sam seis anos depois de sua aposentaria. O modelo tinha deixado uma lacuna entre as picapes médias por lá, mas a Ford decidiu a trazer de volta por conta do mercado, que viu as concorrentes Chevrolet Colorado e Toyota Tacoma crescerem nas vendas.
Em relação ao modelo brasileiro, a Ranger americana teve algumas mudanças, como o novo para-choque frontal separado do para-choque, além de faróis e lanternas em led. Nas laterais, a maior mudança é a luz de seta no para-lama dianteiro e molduras pretas nas caixas de roda. O exemplar da foto é equipado com o pacote opcional FX4 Off-Road, que traz protetores de carroceria, pneus especiais, suspensão preparada, além de sistema de gerenciamento de terreno e controle Trail para enfrentar terrenos mais difíceis.
Equipamentos como frenagem automática de emergência, alerta de ponto cego com cobertura para reboque (inédita no segmento), são alguns dos destaques. A Ford fez mistério em relação às especificações da picape, se limitando a revelar que a Ranger americana trará o motor a gasolina 2.3 EcoBoost e transmissão automática de dez marchas, com tração traseira (e 4×4 opcional).
Mustang Bullitt
Recentemente apresentado no Brasil (e já em pré-venda), o Mustang ganhou uma nova série limitada nos EUA: a Bullitt. Sim, essa é a edição que celebra o 50º aniversário do clássico Mustang 1968 do filme de Steve McQueen. Para o delírio dos fãs, a marca apresentou no salão a terceira geração do cupê ao lado do modelo original (descoberto 40 anos depois), que continua ostentando a clássica carroceria pintada de verde e livre de cromados, além de rodas de 19 polegadas e logotipo Bullitt na falsa tampa de combustível traseira.
Para não ficar só na (bela) estética, a Ford recalibrou o V8 5.0 do muscle car para gerar 480 cv e 58 kgfm de torque — capaz de levar o Bullitt a velocidade máxima de 262 km/h. Na cabine, o esportivo traz revestimento de couro preto com costuras verdes, além do câmbio manual de seis marchas com manopla de bola branca — como no carro de 50 anos atrás.
Edge ST
Quem pensa que carros familiares são “insossos”, é porque não conhece o novo Edge ST, versão preparada que estreia uma discreta reestilização para o modelo. Sob o capô, a Ford afirma que o Edge tem o seis cilindros em “V” mais potente do segmento, com 340 cv e 52,5 kgfm de torque extraídos do V6 2.7 biturbo. O modelo ganhou também alterações no câmbio automático de oito marchas para fazer trocas de marchas mais rápidas, além de suspensão esportiva para dinâmica mais “afiada”. Até seletor de modo condução Sport ele ganhou para garantir acelerações mais vigorosas e um ronco mais forte.
Visualmente, a receita do Edge ST ficou interessante. Na dianteira o destaque é a grade em colmeia para melhorar o arrefecimento do motor, trazendo anda saias laterais mais largas, saída de escapamento dupla e rodas de 21 polegadas com desenho exclusivo. A cabine tem console central redesenhado e um novo botão de câmbio rotativo. Na lista de itens, o crossover traz sistema de frenagem pós-colisão, assistente de manobras evasivas, controlador de velocidade adaptativo, sistema de estacionamento semiautônomo, entre outros.
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