Desde que a Ford deixou de fabricar carros no Brasil, ela tem adotado uma estratégia de preços e de modelos bem agressiva. A Ranger talvez seja o maior exemplo disso, por ser feita na Argentina e permitir maior flexibilidade. Mas nem nos maiores devaneios esperávamos que a volta da Ranger Black viria com esse preço.
Por R$ 219.990, a Ford Ranger Black volta ao Brasil como versão de entrada, não mais como intermediária. Na geração anterior, ela era a topo de linha com tração 4×2 e custava mais que as variantes de trabalho. Agora, ela funciona como porta de entrada da caminhonete média, custando o mesmo que uma Fiat Titano Endurance ou que a Fiat Toro Ranch.
Não falta nada relevante
A lista de itens de série é a mesma da versão XLS. Com isso, ela traz ar-condicionado analógico, volante com ajuste de altura e profundidade revestido em couro, painel de instrumentos totalmente digital, vidros elétricos nas quatro portas com função um toque, retrovisor elétrico, central multimídia de 10 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
Além disso, conta com câmera de ré, sete airbags, sensor de estacionamento traseiro, piloto automático não adaptativo, limitador de velocidade, alarme, além de assistente de partida em rampa e de descida. As primeiras unidades virão com capota elétrica e protetor de caçamba de série.
Estilo Black
Além da aposta em custo-benefício, a Ford Ranger Black também conta com visual estilizado. A marca adotou um tom de cinza metálico chamado de Bold Gray em detalhes da carroceria, como retrovisores, grade frontal, santantônio, rodas de liga-leve, além de frisos na parte interna.
A Black ainda traz rodas de liga-leve de 18 polegadas, estribo lateral e interior com teto preto (até então não presente na caminhonete). Os bancos ganham revestimento de vinil e tecido, com a parte interna com relevos inspirados no desenho das cidades e ruas. Ela está disponível nas cores Preto Gales, Cinza Moscou, Azul Beliza, Prata Geada e Branco Ártico.
Mecânica de entrada
Diferentemente de todas as versões da Ford Ranger à venda no Brasil, que contam sempre com tração 4×4, a Black é 4×2. Com apenas tração na traseira, ela tem ligeira melhora no consumo em relação às irmãs, que usam o mesmo 2.0 quatro cilindros de 170 cv e 41,2 kgfm de torque.
Segundo o INMETRO, são 10,1 km/l na cidade e 12,4 km/l na estrada. A transmissão é automática de seis marchas. Segundo a Ford, dessa vez a Ranger Black não passou por alterações de suspensão e direção, como foi feita com o modelo anterior. Contudo, é nítido que a picape pula menos do que a média da categoria.
Gostou da Ranger Black? Acha que essa versão vai vender bem? Conte nos comentários.