Se você reparar no trânsito, vai contar centenas deles pelas ruas. Seja para a realização de entregas, uso dos Correios ou até mesmo para o transporte de bikes naquele passeio no parque de domingo, o Fiat Fiorino sempre dá conta do recado.
O furgão mais vendido do Brasil, que está desde a década de 1980 por aqui (leia abaixo) e tem 29 anos de liderança do mercado na categoria, chegou à linha 2021. Porém, seguindo a máxima ‘em time que está ganhando, não se mexe’, traz poucas alterações.
Em duas configurações diferentes (1.4 e Hard Working), o modelo é disponível apenas na cor branca e, em cena, permanece o motor 1.4 flex de 88 cv e 12,5 kgfm de torque. O câmbio é sempre manual de cinco marchas.
O tapete de vão de carga e a alça de segurança para o passageiro foram inclusos no furgão, que continua com a capacidade de carga para 650 quilos. Na configuração 1.4, a linha 2021 conta também com predisposição para rádio.
No modelo mais completo, agora, tem banco com regulagem e tecido exclusivo. No mais, ar-condicionado, computador de bordo, direção hidráulica, faróis de neblina, travas e vidros com comando elétrico e volante com regulagem de altura estão na lista.
Qualquer que seja o modelo, já sai de fábrica com alerta de manutenção programada, Drive by Wire (controle eletrônico da aceleração), ganchos para amarração de carga, hodômetro digital (total e parcial), freios antitravamento com distribuição eletrônica, iluminação no compartimento de carga, inibidor de marcha à ré e relógio digital.
O Fiorino 1.4 tem preço sugerido de R$ 68.290 e a versão Hard Working sai por R$ 77.790.
História
Lá no comecinho dos anos 1980, o Fiorino (nome que vem da antiga moeda italiana Florim) surgiu com base no compacto 147. Anos depois, passou a integrar a família Uno e até chegou a ganhar versão picape – hoje, substituída pela Strada, que veio do Palio.
Quando baseado no Uno/Mille (até 2013), o utilitário contava com o motor 1.3 Fire. Aliás, nesse meio-tempo, sofreu algumas atualizações de design, com grades, faróis e lanternas modificados, entre outros pontos.
A substituição mecânica veio com a terceira e atual geração, há seis anos – afinal, era preciso matar o antigo projeto por conta da obrigatoriedade de air bags e freios ABS em carros zero-quilômetro vendidos no país. De lá para cá, o Fiorino continua com o motor 1.4, que também equipava outros modelos da marca, como Uno e até o compacto premium Fiat Cinquecento.
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