Quando a Stellantis lançou a quarta geração do Fiat 500 em 2020, a marca batia o pé dizendo que o futuro do icônico hatch era se tornar um carro elétrico. Isso era fomentado por uma estratégia de eletrificação de toda a linha. Só que, assim como uma infinidade de outras marcas, a Fiat também mandou um “veja bem”.

A prova é que, oficialmente, a Stellantis confirmou que o Fiat 500 vai ganhar uma versão a combustão na nova geração. O modelo havia sido desenvolvido para ser somente elétrico e essa alteração levará a uma modificação extensa nele. A plataforma será modificada a fim de abrigar o novo conjunto, além de trazer melhorias para o conjunto elétrico.

Como o Fiat 500 antigo a combustão terá de sair de linha na Europa por não atender a algumas legislações, ele será transferido para a Argélia, onde será exportado para mercados específicos. Com isso, a fábrica de Melfi, na Itália, passará por mudanças para atender à nova demanda do 500 de nova geração.

Inspiração chinesa

O modelo terá a base modificada e novo sistema de baterias vindo da China, que serão mais leves, mais eficientes, mais baratas e com maior autonomia. É grande a chance de que ele use baterias ou , diga-se de passagem. Além disso, a parte dianteira será mudada para abrigar um novo motor.

Na Europa, as possibilidades são duas: 1.0 Firefly três cilindros aspirado ou 1.2 PureTech três cilindros aspirado. Os dois motores, tanto o de origem Fiat, quanto o de origem Peugeot, tem opção turbo que podem ser usadas em uma nova versão Abarth a combustão. É grande a chance de que ele receba sistema semi-híbrido ou até híbrido.

Com isso, o preço final do Fiat 500 de nova geração deve baixar muito – tanto tendo a opção a combustão como nova alternativa, quanto com o próprio modelo elétrico, que terá custo de produção reduzido. A ideia é que essa mudança ocorra em 2026, fazendo com que somente o modelo elétrico fique em linha.

Você acha que um Fiat 500 1.0 faria sucesso no Brasil? Conte nos comentários.

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