Os puristas podem torcer o nariz, mas, conforme antecipamos e já falamos em outras ocasiões, eis a nova geração do Dodge Charger. Um muscle car na essência, independente do tipo de motorização. Com uma variante elétrica, pela primeira vez em seis décadas de história, pertencente à linha Charger Daytona, e a gasolina sob a marca “Sixpack”.
A produção do Charger Daytona 2024 iniciará neste ano, sendo a versão menos potente com 503 cv e outra de 580 cv, ambas equipadas com tração nas quatro rodas. Esse sistema AWD também estará presente no Dodge Charger a combustão, cuja produção está agendada para o próximo ano, oferecendo 420 cv ou 550 cv.
Segundo o , o Charger Daytona mais voraz acelera de 0 a 100 km/h em rápidos 3,3 segundos e crava 11,5 segundos no quarto de milha (402 metros).
O Charger Daytona é oferecido na versão de entrada R/T e topo de linha Scat Pack, ambas com arquitetura de 400 volts e a mesma propulsão alimentada pela bateria de 100,5 kWh.
Ele é o primeiro modelo construído sobre a plataforma STLA Large da e a distribuição de peso é ideal na ordem de 50/50, sendo o peso em ordem de marcha do Charger Daytona de 1.838 kg.
A marca trouxe à configuração Scat Pack equipada com o pacote Track Package as grandes rodas de 20” vestidas por largos pneus 305/35 na dianteira e 325/35 na traseira, que deixam à mostra os discos de freios frontais da de 16” e pinças de seis pistões. Afinal, tudo o que acelera, uma hora precisa parar, não é mesmo? Além disso, todos os Charger Daytona utilizam um diferencial de deslizamento limitado.
Como em um modelo elétrico, o alcance é essencial, a opção R/T do Charger Daytona oferece um alcance livre de poluentes de até 510 quilômetros, enquanto no Scat Pack de 418 quilômetros. O abastecimento de 20 a 80% pode ser realizado em aproximadamente 27 minutos utilizando uma estação de carregamento de 350 kW.
Puro Heavy Metal (e elétrico)
O Dodge Charger Daytona Scat Pack entrega 680 cv e 86,67 kgfm torque, ao passo que a opção R/T despeja 503 cv e 55,06kgfm. Esse números surgem ao acionar a função PowerShot, que adiciona 40 cv extras ao conjunto por 15 segundos.
Essa injeção de ânimo pode ser ativada novamente a cada 30 segundos. Claro que se sentirá falta do ronco borbulhante do V8, mas a Dodge desenvolveu um escapamento especial composto por alto-falantes para reproduzir a sinfonia do oito cilindros em V do HellCat.
Se o Charger Daytona Scat Pack chega aos 96 km/h em 3,3 segundos e cumpre o quarto de milha em 11,5 segundos, o R/T faz em 4,7 segundos e 13,1 segundos, respectivamente. A velocidade máxima é de 220 km/h no R/T e de 215 km/h no Scat Pack.
Voraz e eco-friendly, o Dodge Charger possui carrocerias com duas ou quatro portas, e a plataforma STLA Large, desenvolvida para receber motores elétricos e a combustão, assegura 5,25 m de comprimento, 1,50 m de altura, 2,03 m de largura e 3,074 m de entre-eixos (mesma medida para as carrocerias de duas ou quatro portas).
Ao abrir a porta, o interior segue a tendência dos carros atuais, exibindo uma tela de 10,25” (de 16” opcionalmente) e outra central de 12,3”, assim como o pacote de luzes internas configuráveis.
E o Dodge Charger a combustão? Por enquanto, ele está previsto para chegar em 2025, ainda sem maiores informações divulgadas. O certo é que o Dodge Charger Daytona R/T e Scat Pack serão lançados com duas portas em meados deste ano – os modelos com carroceria de quatro portas chegarão no primeiro trimestre de 2025. Os preços da nova geração do Dodge Charger não foram divulgados pelo fabricante.
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