Para o mercado internacional, a Dacia acaba de revelar como ficou o Bigster. Ele é uma espécie de Duster mais comprido, traz mais tecnologia embarcada, o porte segue encorpado e ele pode ser movido a gás liquefeito, híbrido-leve a gasolina ou ser híbrido convencional, sendo o carro mais potente da subsidiária da Renault nessa versão.

O Bigster também é o maior modelo da marca lançado até hoje. Ele mede 4,57 m de comprimento, 1,81 m de largura e tem 1,71 m de altura. Para efeito de comparação, a terceira geração do Duster, que é vendida apenas lá fora, conta com 4,34 m de comprimento, 1,81 m de largura e a altura é de 1,69 m. Mesmo sendo parentes próximos, eles possuem diferenças em seus visuais.

Na dianteira, o Dacia Bigster tem seu próprio para-choque, seu entre-eixos é de 2,70 m, o balanço traseiro é diferente do Duster e as janelas laterais e portas traseiras são diferentes. A traseira segue a mesma estética, com lanternas em formato da letra “V”, para-choque saliente, spoiler integrado ao teto e tampa do porta-malas com aspecto estufada. Aliás, o bagageiro acomoda 667 litros.

Bigster é o carro mais potente da marca

Ainda não há detalhes acerca de uma versão de sete lugares do novo Bigster. Ele se difere do Duster em mais quesitos como traz vidros mais grossos, isolamento acústico do motor aperfeiçoado, ar-condicionado de duas zonas e com saída para a segunda fileira, para-brisa acústico e mais itens. Como ele é um modelo com pegada aventureira, possui diversos acessórios opcionais.

A Dacia oferece itens como rack de teto, caixa de carga de simples montagem, organizador para armazenar objetos nos encostos dos assentos do Bigster, uma barraca, uma mochila e mais acessórios. Vale dizer que ele é fabricado a partir da plataforma CMF-B, a mesma do Duster de terceira geração e o Captur.

O Bigster pode ser comprado em versões gás, híbrida-leve a gasolina ou híbrido convencional. O Bigster Eco-G 140 une o motor 1.2 turbo de 138 cv movido a gás GLP Seu tanque comporta 49 litros. Ele ainda tem um tanque de combustível de gasolina de 50 litros. Combinando as substâncias, a autonomia pode chegar em 1.450 km. Tem o Bigster TCe 140, que é híbrido-leve movido a gasolina.

É a primeira vez que a marca usa o ciclo Milller em um motor. Tem 138 cv, tração dianteira e câmbio manual. Há o Dacia Bigster TCe 130 4×4. Seu motor 1.2 turbo híbrido-leve rende 128 cv, tem câmbio manual de seis marchas e a tração Terrain Control 4×4, com cinco modos de condução: eco, off-road, automático, neve, lama e areia. Mas, a estrela mesmo é a versão Hybrid 155.

Ela traz um motor a combustão de quatro cilindros e 108 cv, mais dois motores elétricos (com um deles de 50 cv) e uma bateria de 1,4 kWh de capacidade. É o primeiro carro da Dacia a ter este conjunto. Tem câmbio automático com marchas para o motor a combustão e também somente para os elétricos. O conjunto rende 153 cv e ele é o modelo mais potente de sua marca.

Segundo os executivos da Dacia, o Bigster Hybrid 155 usa o modo elétrico em 80% do tempo nas vias urbanas. Na cabine, ele traz painel de instrumentos que pode ser de sete ou 10 polegadas, dependendo da versão. A central multimídia é de série em todas as versões e sempre tem 10,1 polegadas.

A lista de itens de série das versões mais caras conta com teto solar panorâmico, GPS integrado, carregador de celular por indução, controle de cruzeiro adaptativo, sistema de som com recurso 3D e mais equipamentos. O lançamento oficial do Bigster em mercados como a Europa deve acontecer em breve, mas sem a data especificada. Seu preço ainda segue em sigilo e a vinda ao Brasil é incerta.

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