Se você acabou de comprar um Citroën C3 Aircross, saiba que seu carro ficou velho com menos de um ano de mercado. Isso porque a Stellantis revelou na Europa o SUV compacto com mudanças fortíssimas de visual para se adequar à nova linguagem visual da marca, além de melhorias que, esperamos com muito afinco, podem chegar ao nosso Aircross.
Assim como aconteceu com o Citroën C3, o Aircross na Europa tem melhorias extensas. O modelo já traz o novo logotipo da marca francesa, além de acabamento melhor, construção mais refinada e identidade de estilo alinhada com o que a marca terá no futuro. Pode escrever, boa parte dessas mudanças devem aparecer na reestilização dele por aqui.
Evolução francesa
Na frente, o Aircross gringo traz faróis full-LED em C, conectados por uma barra horizontal preta com frisos que lembram o logo da Citroën. Por falar em logo, ele agora é um oval, não mais somente as duas setas. O para-choque tem linhas mais fortes e marcadas, mas a parte inferior lembra bastante o nosso C3 Aircross.
Diferentemente do Brasil, o Citroën europeu tem maçanetas do tipo alça e opção de teto com pintura branca – aqui é possível ter somente o contraste em preto. As rodas de liga-leve são diferentes, assim como o rack de teto (que deve ser funcional, ao contrário do modelo brasileiro que tem a peça somente estética).
Olhando para a traseira, é possível ver as evoluções do Aircross europeu em relação ao nosso. As lanternas em C são de LED com desenho levemente diferente. Já tampa do porta-malas é igual, mas o nome Aircross vem ao centro, não junto de C3 como é aqui. O loto da Citroën novo também está lá, assim como para-choque alterado.
Imagens do interior ainda não foram reveladas, mas ele deve seguir o mesmo padrão do C3 europeu, que é bem mais refinado do que o nosso. Além disso, o modelo deve contar com chapas de metal mais grossas (já que as do brasileiro são excessivamente finas), além de melhorias de segurança e itens eletrônicos como frenagem autônoma de emergência.
Sem motor de Fiat
O que temos de vantagem, no entanto, é a mecânica. O Citroën C3 Aircross europeu é equipado com motor 1.2 três cilindros PureTech turbo, mas somente de 100 cv. A vantagem é ter sistema semi-híbrido de 48V que ajuda no consumo. Só que a transmissão é automatizada de dupla embreagem, algo que traumatiza os brasileiros.
Por aqui, usamos motor 1.0 três cilindros turbo da Fiat com 130 cv e 20,4 kgfm de torque com transmissão automática do tipo CVT. Na Europa haverá também opção de câmbio manual, além do ë-C3 Aircross, versão 100% elétrica do SUV de sete lugares com 156 cv e autonomia para 402 km com bateria cheia.
Você gostou mais do visual do Aircross europeu ou o do brasileiro? Conte nos comentários.
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