Mais uma marca chinesa prometeu vender carros nos EUA e depois desistiu. Depois da GAC com a linha Trumpchi esfriar os planos, foi a vez da Chery deixar de lado sua ideia de ir para a terra do tio Sam. Mas a culpa nem é dela, mas sim da importadora que atuaria tal qual a CAOA Chery por aqui.
A HAAH Automotive Holdings havia assinado um acordo com a Chery para vender os modelos da marca e da divisão de luxo Exeed nos EUA. A ideia era importar os SUVs da linha Tiggo através da marca T-GO (basta ler em inglês que a pronúncia é idêntica), enquanto os modelos Exeed seriam oferecidos como Vantas.
Nenhum dos SUVs, entretanto, teria o nome Chery estampado em qualquer lugar. Por isso, a participação da marca chinesa não seria ativa como tem aqui no Brasil como CAOA Chery (ainda que o grupo brasileiro comande tudo). Outra diferença é que os SUVs seriam importados da China, não produzidos localmente como acontece por aqui.
Segundo informações do , os planos azedaram devido ao COVID-19. Duke Hale, CEO da HAAH, pediu falência e afirmou que não há possibilidade de futuro para a T-Go ou a Vantas. A grande questão, segundo o executivo, é que os norte-americanos estão receosos quanto a produtos chineses por causa da pandemia.
Além disso, a empresa necessitaria de muito mais dinheiro do que capitalizou para poder sustentar a operação inicial da Chery nos EUA. As revendas que já estavam cadastradas receberão parte do dinheiro investido de volta, mas ficarão sem os novos modelos da Chery e da Exeed. Enquanto isso, a CAOA prepara a chegada da Exeed ao Brasil.
>>CAOA lança óleo e amplia negócios além de marcas de carros
>>Divisão de luxo da CAOA Chery prepara SUV que faz 100 km/l
>>CAOA Chery vende mais que Ford em maio e entra para o top 10