A Anfavea, , esteve ocupada com uma pesquisa acerca da descarbonização automotiva no Brasil e revelou os resultados. A análise mostrou que as vendas de carros leves eletrificados chegarão a marca de 90% já em 2040.
No último dia 27, a Anfavea se reuniu com os presidentes das principais entidades do setor automotivo do Brasil, entre elas a , Associação Brasileira do Veículos Elétricos, a Sindipeças, a e mais empresas. A pesquisa também teve participação da equipe da BCG para ser realizada.
Ela apresentava dois cenários: um baseado no contexto atual e outro mais otimista e que engloba a inspeção técnica veicular e a renovação da frota automotiva. Na melhor hipótese, as vendas de carros leves eletrificados chegaria a marca de 90% em 2040 e o etanol atingirá 60% do total de consumo de combustível. Desse total, 55% deles seriam carros 100% elétricos.
Diretor da Anfavea quer produção local de eletrificados
O restante englobaria os modelos híbridos e apenas 10% seriam de veículos híbridos-leve. No outro cenário, as vendas chegariam em 86% e 40% desse mix seriam de carros elétricos. Já os modelos pesados, teriam 56% das vendas em 2040 e aqueles que usam biodiesel ou combustível renovável, devem atingir a marca de 30%.
Na visão do vice-presidente da Anfavea, Luis Carlos Moraes, o setor automotivo pode conseguir reduzir até 280 milhões de toneladas de CO2 nos próximos 15 anos e talvez bater a marca de 400 milhões. Mas, para isso, seria necessário implantar a inspeção técnica veicular e tentar começar a renovar a frota de veículos o mais rápido possível.
Os representantes da BCG, que ajudou a Anfavea a fazer a pesquisa, conversaram com 65 fornecedores e 70% deles afirmaram que suas empresas fariam mais investimentos para seguir acompanhando a indústria automotiva nesse sentido. Nos números levantados, cerca de 3 mil consumidores donos de carros leves deram sua opinião.
Aproximadamente 16% deles teriam a intenção de comprar um modelo 100% elétrico. Já segundo Henry Joseph Jr., diretor técnico da Anfavea, o Brasil precisa ter a produção desses carros eletrificados o mais breve possível, que não podemos seguir importando mais do que produzindo aqui e que a redução de CO2 depende do ecossistema como um todo.
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