Quem é mais jovem, mal é capaz de imaginar que o Fiat Uno já teve uma derivação três-volumes, não é mesmo? Pois bem, em 1985, surgia o Prêmio, que chegava ao mercado para tentar consolidar a marca no segmento de sedãs.
Como primeiro modelo da indústria nacional a oferecer computador de bordo, que marcava médias de consumo e velocidade, além de autonomia, o Prêmio também inaugurou o motor 1.5 Sevel, com 71,4 cv e torque de 12,3 kgfm, bebendo etanol. A título de curiosidade, o três-volumes era 13 quilos mais pesado que o Uno Sx.
O porta-malas tinha a boa capacidade de carregar até 530 litros e, o estepe, como no irmão hatch, ia no cofre do motor.
Impensável para os dias de hoje, sua carroceria sedã tinha opção com duas portas! Sim, era comum essa solução naquela época, basta relembrar os saudosos Corcel, Voyage, Opala e companhia. Aliás, o diferencial do Prêmio era, justamente, oferecer a configuração quatro portas – incomum até então.
Desenvolvido no Brasil, o Fiat Prêmio logo atravessou fronteiras e foi comercializado em países da América Latina e Europa. Batizado como Duna, chegou a ser um dos veículos mais vendidos na Itália. Foram dez anos de comercialização, e um total de vendas que beirou as 180 mil unidades, só em terras tupiniquins.
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