O último sedã médio vendido pela Chevrolet do Brasil acaba de entrar para a história. Um legado construído por Monza, expandido com Astra e Vectra, foi finalizado com a aposentadoria definitiva do Cruze. O modelo, e seu irmão Chevrolet Cruze Sport6, haviam saído de linha na virada do ano, mas só agora a aposentadoria aconteceu de fato.
Isso acontece porque a produção dos Chevrolet Cruze e Cruze Sport6 na Argentina havia sido interrompida na virada do ano. Ou seja, todos os modelos vendidos em 2024 eram 2023/2024. Essa estratégia foi a mesma que a Volkswagen fez quando aposentou o Gol e o Voyage no Brasil.
Contudo, tanto o sedã quanto o hatch ainda eram vistos nas concessionárias e no . Agora, em meados de agosto, não há mais vestígios do Cruze no site da marca norte-americana. A baixa faz com que agora só Onix e Onix Plus estejam na aba “carros” da Chevrolet – visto que a marca insiste em dizer que a Spin é um crossover, não uma minivan.
Vale ressaltar que a linha Chevrolet recebeu duas baixas neste ano, mas que não serão as únicas. Até o final de 2024, a marca vai tirar de seu site e concessionárias o Camaro, além dos elétricos Bolt EUV e Bolt. Em compensação, serão lançados os novos Equinox EV e Equinox de nova geração, além da recente chegada do .
Era assim
Aqui no Brasil, o Chevrolet Cruze era vendido em quatro versões na carroceria sedã e apenas uma no hatch. Todos eles contavam com motor 1.4 EcoTec quatro cilindros turbo flex e câmbio automático de seis marchas. Com 153 cv e 24,5 kgfm de torque, esse motor nunca foi usado por outro carro da marca por aqui, fora o Tracker antigo.
O sedã morreu com as versões LT (R$ 149.990), Midnight (R$ 153.060), LTZ (R$ 166.160) e Premier (R$ 179.660). Já o hatch era comercializado somente na versão RS (R$ 169.670). Sobrevivendo de estoques, o Chevrolet Cruze vendeu até julho, segundo a , 745 unidades. Já o Cruze Sport6 teve 177 unidades emplacadas.
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