Antes um Classe A bombado e agora um SUV propriamente dito, Mercedes-Benz GLA de segunda geração chega finalmente ao Brasil. Agora importado em versão única por R$ 325.900, o SUV compacto da marca alemã não é o mais barato da gama, papel atribuído ao irmão maior GLB.
Isso se deve ao fato de que o GLA vem da Alemanha, pagando todos os impostos, enquanto o GLB é trazido do México, que tem acordo de livre comércio com o Brasil. Isso acaba por justificar os R$ 26.000 a mais que são pagos pelo GLA contra os R$ 299.900 pedidos pelo GLB.
Menos Classe A, mais GLA
Enquanto o modelo antigo trazia muitos elementos do Classe A e pouca aura de SUV, o novo GLA apostou em 10,4 cm a mais na altura e 3 cm a mais na largura para se aproximar dos rivais. O comprimento, por outro lado, diminuiu em 1,4 cm. Ao todo são 4,41 m de comprimento, 1,83 m de largura e 1,50 m de altura, com entre-eixos de 2,72 m.
O porta-malas também cresceu e agora carrega 435 litros contra 421 litros do modelo antigo. Por se tratar da versão AMG Line, o GLA vendido no Brasil conta com para-choques esportivos com entradas de ar maiores, rodas de liga-leve com 20 polegadas com pneus 235/45 R20, saída dupla de escape e grade frontal diferenciada.
Renault Mercedes
Compartilhado com Classe A Sedan, GLB e, futuramente, com os Renault Duster e Captur, o Mercedes-Benz GLA usa motor 1.3 quatro cilindros turbo de 163 cv e 25,5 kgfm de torque. A transmissão é automatizada de dupla embreagem com 7 marchas.
Segundo a Mercedes-Benz, o SUV compacto chega aos 100 km/h em 8,7 segundos e tem velocidade máxima limitada a 210 km/h. Entre as tecnologias, destaque para o carregamento de celular por indução, piloto automático adaptativo e central multimídia com comandos de voz.
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