Cerca de dois anos depois do lançamento oficial, a Mercedes-Benz decide encerrar a produção de sua primeira e única picape média: a Classe X. A picape era montada na fábrica da Renault-Nissan em Barcelona na Espanha – de onde também saiam as Renault Alaskan e Nissan Frontier.
A ideia inicial era que a Mercedes tivesse um modelo para concorrer no mercado de picapes médias, mas com custo reduzido – por isso o acordo com a Renault-Nissan. Mas por conta de acordos trabalhistas e da má aceitação por conta do público – que indagava a marca por conta de falta de criatividade no desenho e na simplicidade do acabamento – a produção foi encerrada.
Para efeito de comparação, em seu primeiro ano de produção, a Classe X vendeu apenas 16.700 unidades – isso porque ela era oferecida na Europa, Austrália e África do Sul. Suas maiores rivais – Toyota Hilux e Ford Ranger – venderam no mesmo período 549.585 e 267.207 unidades, respectivamente. Já em 2019, os números foram ainda piores: apenas 8.000 exemplares saíram da fábrica espanhola.
Mercedes Classe X V6 (divulgação)
A Mercedes-Benz até tinha planos de fabricar a picape na Argentina e abastecer a América Latina, mas por conta de diferenças contratuais com a fábrica, a ideia nunca vingou. Até o momento, o único país da América Latina a oferecer a Classe X é o Chile – que tem a picape importada da Espanha, mas com o encerramento da produção, logo mais a picape deixa de ser oferecida.
Veja mais:
>> Classe X fica mais invocada com kit Brabus