Mercedes-Benz EQS 53 AMG [Auto+ / Maurício Garcia]

No atual cenário, as marcas buscam diversificar seus modelos elétricos dos a combustão. Ou com nomes próprios como os EQ da Mercedes-Benz e ID da Volkswagen, ou por meio de sobrenomes como E-Tech na Renault e e-tron na Audi. Mas isso deve mudar muito em breve com a virada total elétrica que está em curso na Europa.

Segundo informações da , a Mercedes-Benz pode abandonar a sigla EQ em seus modelos a partir do momento em que os carros hoje usando o nome Classe e GL se voltem totalmente para a eletrificação. E isso já deve acontecer em 2024, conforme os planos da marca alemã.

Todos os atuais carros da Mercedes-Benz serão elétricos a partir de suas próximas gerações. Hoje temos os modelos EQ convivendo com os Classe e resultando em equivalência. Por exemplo: EQS é o equivalente elétrico do Classe S, EQE SUV o correspondente elétrico do GLE e o EQA é a versão elétrica do GLA.

Como todos os modelos estão em sua última geração como combustão, não faz sentido que permaneçam somente os EQ, sendo que os Classe e GL são bem mais fortes no mercado. Com isso, quando a atual geração do Classe E for lançada como um modelo totalmente elétrico, por exemplo, o EQE morrerá. Isso acontecerá com todos os outros modelos EQ.

Até mesmo o EQG, versão elétrica do Classe G e que está prestes a ser lançada, terá curta vida, visto que em breve o próprio Classe G será elétrico. Contudo, existe uma grande possibilidade de que os modelos EQ permaneçam em linha de maneira diferente, visto que a Mercedes reconhece que a estratégia de marca precisa ser flexível.

Enquanto EQE SUV e GLE são muito parecidos em proposta e porte, o EQS e o Classe S são absurdamente diferentes, assim como Classe E e EQE. Os maiores sedãs da linha EQ tem estilo cupê, carroceria baixa e visual estilo bolha, enquanto os sedãs Classe E e Classe S são mais caretas, suntuosos e até mais refinados que seus equivalentes elétricos.

Para tanto, o EQE se aproxima mais do CLS do que do Classe E. Com isso, fica a dúvida sobre o futuro da linha EQ da Mercedes-Benz e o alívio pelo sistema de Classes e os SUVs GL serem mantidos em linha, mesmo quando se tornarem 100% elétricos.