A Toyota possui três plantas no Brasil, uma em Porto Feliz, outra em Sorocaba e uma em Indaiatuba. Todas as três são localizadas no interior de São Paulo. Contudo, a montadora japonesa está envolvida em uma polêmica com a instalação de Indaiatuba, de onde sai o Corolla e peças que são enviadas para as demais plantas. Até greve dos funcioná;rios está no meio do problema.

O que aconteceu é que a fábrica de Indaiatuba estava paralisada desde o dia 16 de abril e retomou os trabalhos na manhã do último dia 29. Segundo apuração do portal , a marca chegou até a enviar o maquinário necessário para desenvolvimento dos seus produtos para a planta de Sorocaba. Em nota para a equipe do portal , a fabricante confirmou essa movimentação das máquinas.

A situação trabalhista foi tão intensa, que afetou as outras duas fábricas da Toyota por aqui. Todavia, uma fonte afirmou ao que era uma estratégia da própria montadora paralisar momentaneamente a produção em Indaiatuba. Aliás, a volta ao trabalho no local estava prevista para acontecer no último dia 25. Essa fábrica emprega cerca de 1,5 mil trabalhadores e funciona em dois turnos.

Nada de acordo aceito

Logo após anunciar um ciclo de investimentos de R$ 11 bilhões em março para o mercado brasileiro, a fabricante japonesa afirmou que a planta de Indaiatuba seria fechada por completo. Ela é o berço do sedã médio Corolla e ele passará a ser fabricado em Sorocaba, junto com o SUV Corolla Cross e os compactos Yaris.

A previsão é que toda essa mudança ocorra apenas no segundo semestre de 2025. Como se trata de uma mudança importante nas linhas de produção da Toyota por aqui, ela criou uma série de propostas para repassar ao seu sindicato de trabalhadores. O ideal proposto pelos executivos da marca era contar com a ida de todos os funcionários de um local para outro.

Manutenção do emprego em Sorocaba até julho de 2029, auxílio de R$ 10 mil no momento da transferência, pagamento de dois salários nominais até a mudança ser completa, um pagamento adicional após toda a mudança e mais fatores foram confirmados. Por sua vez, a marca entendeu que alguns trabalhadores poderiam não querer fazer a mudança e também criou o Programa de Demissão Voluntária.

Neste caso, a fabricante daria 35 salários nominais e mais um ano de salário por ano trabalhado. Entretanto, o sindicato e a montadora não chegaram até o momento em um acordo benéfico para ambas partes. A Toyota finalizou sua nota afirmando que segue aberta ao diálogo e busca por uma proposta justa e realista.

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