Os carros elétricos demoraram um pouco para chegarem mais acessíveis, mas chegaram com força. Contudo, segundo uma pesquisa, a procura por esses modelos vem caindo gradativamente e preocupa o setor como um todo. Só que, o Brasil e a China vão na contramão do mundo e registram números invejáveis de vendas.
De acordo com informações da pesquisa sobre desaceleração do mercado elétrico, realizada pela empresa , os números de vendas da Europa e dos Estados Unidos preocupa todo o segmento. A previsão é que este mercado cresça 21% em 2024 e apenas evolua mais 19% em 2025. Esses valores seriam a média geral do mundo todo. A estagnação e até quedas de vendas em lugares como a Alemanha e o Reino Unido tem uma explicação contundente.
O que acontece nesses mercados europeus, é que houve o fim de subsídios governamentais. Isso fez com que o público já não buscasse tanto por carros elétricos ou eletrificados. Por mais que os dois territórios sejam os maiores mercados da Europa e os demais lugares tenham tido outro resultado, a média de vendas surpreendeu negativamente os especialistas. Já nos Estados Unidos, o problema é que uma das marcas mais consideráveis deste segmento é a Tesla.
Brasil e China se destacam
Como os norte-americanos dependem mais da marca comandada por Elon Musk, se sua montadora não passa por um bom momento, o mercado elétrico local também não se sai vitorioso. Outros pontos que poderiam ditar a queda de procura são a falta de infraestrutura de carregamento e a autonomia limitada dos conjuntos de motor. Todavia, o analista da ABI, Dylan Khoo, afirmou que estes fatores até evoluíram positivamente nos últimos tempos.
Agora, os mercados chinês e brasileiro vão na contramão do mundo. Na China, a expectativa é que as vendas de carros elétricos representem mais da metade das vendas de carros no território em 2025. Além de terem veículos eletrificados em diversas categorias, seus preços chegam a ser mais atraentes do que os automóveis movidos a combustão. Isso causou um crescimento notório. É válido ressaltar que o mercado local também não é tão dependente de subsídios governamentais.
Dylan pontua que a China teve esse crescimento pela ampla oferta de carros elétricos e também pelos seus preços atraentes. E para ele, é nisso que os Estados Unidos e a Europa falham. Por sua vez, o Brasil registrou um crescimento de 91% de vendas de modelos eletrificados em 2023 em relação aos números de 2022 e a tendência é que 2024 tenha um número ainda maior.
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