O nome dos carros pode ser algo determinante para o sucesso ou não. Escolher um batismo errado pode causar fiasco nas vendas ou remeter a um modelo do passado e levantar a moral do estreante. Mas e quando as marcas batizam todos os seus carros de uma maneira extremamente confusa?

Pensando nisso, trouxemos cinco marcas diferentes as quais possuem péssimas regras para nomear seus carros. A grande maioria tentou imitar o sistema de Classes da Mercedes ou o de Séries da BMW, mas de maneira que mais causou confusão do que algum tipo de esclarecimento.

Marcas novas do grupo Geely

O grupo Geely parece que faz questão de ser o menos criativa possível na hora de nomear os carros de suas novas marcas. E, para piorar, sempre da maneira mais confusa, sempre usando números que determinam a ordem de lançamento dos modelos, não seu posicionamento na linha.

Assim temos Polestar com modelos 1, 2, 3 e etc. A usa 01, 02, 03 e por aí vai. Já a Zeerk parte para 001 e 009, além de agora contar com o X (só para piorar a confusão). E até mesmo a recém incorporada Smart entrou para a onda, lançando o SUV #1. Exemplificando a confusão com a Lynk & Co, o 01 é um SUV bem maior que o 06 e a marca esqueceu dos números 07 e 08. 

Acura

Uma das inteligências do sistema de nomes de Audi, BMW e Mercedes é que é nítido que um Classe C é inferior ao Classe E, ou que o Série 3 é maior que o Série 1. Mas você consegue dizer que tipo de carro é um Acura TLX? E se ele custa mais caro ou não que um RDX? 

Há uma pequena lógica, no entanto. Um SUV tem a letra D no meio, enquanto um sedã usa L e os esportivos apelam para o S. Só que o TLX é um sedã com a letra L no meio e o SLX já foi um SUV. Bom…nem mesmo a própria Acura entende suas regras.

Lexus

Ainda que seja menos confuso do que o sistema de letras que a Lincoln um dia usou, o sistema de batismo da Lexus é bem confuso. Desde sempre a marca adotou duas letras para nomear seus carros. O que determina a carroceria é sempre a segunda letra: X para SUVs, S para sedãs e C para cupês. Mas o T já foi usado uma vez para um hatch e o M para uma minivan.

A grande questão é a ordem que as coisas são. Pela lógica da linha, temos os sedãs ordenados em IS, ES e LS. Mas como entender essa lógica? nos SUVs, a situação piora. A ordem é UX, NX, RX, GX e LX. Só que o que diz claramente que um UX é inferior ou superior ao GX? Na Mercedes, por exemplo, é claro que o GLA é menos luxuoso que o GLC.

Mazda

Diferentemente do mal que sofrem as marcas do grupo Geely, a Mazda tem certa lógica em sua numeração. Mas ainda assim não é bom. Os carros são simplesmente nomeados com números e nada mais. Imagina explicar a alguém que você tem um 2 ou um 3. Sempre é preciso dizer o nome da marca junto.

Para piorar a situação, a Mazda fez confusão com seus SUVs por um tempo. Até pouco tempo atrás, todo utilitário da marca se chamava CX seguido de um número. Mas por um tempo, CX-3 e CX-30 conviveram juntos. Além disso, MX sempre foi usado para os esportivos, como o MX-5 Miata. Mas existe um SUV elétrico chamado de MX-30.

Lincoln

Desde que a Lincoln relançou o Continental (depois o matou novamente) ela desistiu de seu péssimo sistema se siglas. Antes todos os carros da marca eram MK seguido de alguma letra. Só que era impossível entender que um MKZ era um sedã de porte médio-grande inferior ao MKS ou que o MKC era um SUV médio e o MKT uma coisa simplesmente bizarra.

Em seu novo sistema, a Lincoln voltou a batizar seus carros com nomes de verdade. Temos os SUVs Navigator, Aviator, Nautilus e Corsair. Já os sedãs…bem…não existem mais, já que a Lincoln faz parte do grupo Ford e que agora está totalmente focado em produzir somente SUVs e picapes. Mas o último Lincoln sedã era o Continental.

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