O número de roubos de motos cresceu no estado de São Paulo. Segundo estudo, feito entre a empresa de rastreamento Tracker e a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), em 2017 esse tipo de crime aumentou 19% em relação a 2016.
Segundo as estatísticas do levantamento, no ano passado houve 15.990 roubos de motocicletas em todo o estado de São Paulo. Esse tipo de crime aconteceu mais na parte da noite (49,53% dos casos), seguido da madrugada (17,91%), tarde (17,30%) e manhã (14,86%).
Já em relação à localidade, a cidade com mais ocorrências foi São Paulo, que ficou em primeiro lugar com 40,23% dos casos, vindo depois Diadema (4,99%) e Osasco (3,82%). Se pegarmos a relação de bairros de São Paulo (SP) com mais registros de roubos, a primeira posição fica para Guaianazes (2,98%), seguido por Sapopemba (2,96%) e Cidade Ademar (2,83%). Entre as avenidas com mais roubos, o destaque negativo fica para a Av. Raimundo Pereira de Magalhães, na Zona Oeste, vindo depois a Avenida Sapopemba, na Zona Leste.
“Podemos citar o crescimento do mercado de motos e consequentemente a maior utilização deste meio de transporte, em São Paulo para o trabalho e lazer; a utilização de motos roubadas para prática de atividades ilícitas; a comercialização de peças no mercado paralelo dos desmanches; e a dificuldade dos criminosos em efetuar um furto por conta da tecnologia avançada dos modelos mais novos, levando-os a efetuar uma abordagem direta ao proprietário do veículo [roubo]”, analisa o coordenador do Comando de Operações do Grupo Traker, José Resende.
Vale ressaltar que a pesquisa foi baseada nos dados fornecidos pelo sistema de Registro Digital de Ocorrências (R.D.O.), que é a ferramenta de registro dos boletins de ocorrência nas delegacias de polícia.
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