Atualmente, a indústria automotiva tem trazido novas soluções para a estética dos veículos. Por isso, surgem novos produtos e técnicas relacionadas à pintura dos carros a cada dia. Só que o bom e velho polimento automotivo segue sendo um dos procedimentos mais procurados. Mas afinal, será que esta é sempre a melhor solução?

Antes de mais nada, é preciso entender para que serve o polimento automotivo. “Ele nada mais é que a correção do verniz da pintura do carro. Muita gente acha que o polimento tira riscos e manchas, mas na verdade isso é uma consequência da correção do verniz”, explica o gerente da Acquazero Campo Belo, Fernando Nago.

O verniz é a última camada da pintura de um carro, sendo sua função é justamente proteger todas as demais, incluindo a tinta. Acontece que, conforme o veículo fica exposto à chuva, sofre riscos em lavagens ou ocasionado por pedras, ou então sofre alguma contaminação por conta da seiva de alguma árvore, o verniz acaba se sacrificando para proteger todas as demais pinturas.

Polimento técnico e comercial

Existem dois tipos de polimento: o comercial e o técnico. Fernando Nago explica que o comercial é mais superficial: “esse polimento é feito em lojas de carros, por exemplo, para deixar o veículo mais bonito, para puxar mais o brilho. Já o técnico é o método mais completo e que busca a solução de fato do problema, quando isto é possível”.

E se engana quem pensa que o polimento só pode ser feito em veículos usados. Segundo Fernando, não existe uma quilometragem ideal do carro para realizar o procedimento. Até mesmo um carro 0 km pode passar pelo polimento, já que muitas vezes o verniz é danificado ainda nas lojas.

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