No dia a dia, muitos motoristas acabam adquirindo alguns vícios ao volante e um dos principais afetados nessa história acaba sendo a embreagem. A seguir, confira algumas dicas do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária) para preservar a embreagem e evitar uma troca prematura do conjunto — que pode se desgastar com maus hábitos.
Em ladeiras, evite segurar o carro com a embreagem
Isso é mais comum do que se imagina, basta observar no trânsito quando um semáforo vai abrir. Segurar o carro na embreagem em uma ladeira pode levar ao desgaste excessivo das áreas de atrito da embreagem, platô e volante do motor. Para evitar esse desgaste, use o freio ou o freio de mão, e só use a embreagem para o que ela foi feita: nas saídas e nas trocas de marcha.
Não dirija com o pé apoiado no pedal
Outra cena comum e tão prejudicial como a anterior: dirigir com o pé apoiado no pedal da embreagem, principalmente em estradas. Com o passar do tempo, essa prática pode reduzir a vida útil do conjunto de embreagem. Ao trocar de marcha, tire o pé da embreagem lentamente, respeitando a característica do veículo. Caso for manter uma mesma marcha por bastante tempo, descanse o pé ao lado do pedal, e não sobre ele.
Ao trocar de marcha, não tire o pé bruscamente do pedal
Outro problema que ocorre em grande parte das vezes traz prejuízos é soltar o pedal de maneira repentina durante as trocas de marcha, provocando trancos no carro. Quando isso acontece, os coxins do motor são forçados e podem ser danificados com o tempo. Assim como nas outras situações, a prática pode prejudicar, ao longo do tempo, as engrenagens da caixa de câmbio e pode deteriorar o disco de embreagem.
Trepidações ao liberar o pé da embreagem
Se você sentir trepidações ao liberar o pé da embreagem, isso pode indicar desgaste, perda de material e até mesmo a quebra de molas do conjunto. Se isso acontecer, é bom procurar rapidamente uma oficina para evitar danos maiores no volante do motor.
Evite as arrancadas
A última recomendação é não usar a embreagem com rotações muito altas do motor e com liberação muito lenta da embreagem. Essa prática gera um atrito muito grande no conjunto, contribuindo consideravelmente para o desgaste prematuro da embreagem.
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