Catalisador: esse é nome da peça responsável por reduzir as emissões de poluentes dos veículos. Isso desde 1990, quando as fabricantes começaram a instalar o componente. Mas e aí, você sabe como esse importante aliado do meio ambiente funciona?
O catalisador é feito de uma carcaça que, geralmente, é produzida em inox. Mas é por dentro que a peça faz a mágica acontecer para reduzir os poluentes, já que na parte interna há uma colmeia de cerâmica que acelera as reações químicas nos gases de escape do motor. A peça fica instalada após a saída do coletor de escape do motor, cuja função é produzir uma aceleração na reação química dos gases de escape, transformando poluentes como CO, NOx e CxHy em CO2, H2O e N2, menos nocivos à saúde e ao meio ambiente.
Abaixo, confira algumas dicas do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária) de como cuidar desse componente e aumentar sua durabilidade:
- Não abasteça o veículo com combustível que contenha chumbo em sua composição. Por ser um metal pesado, o chumbo contamina o catalisador, o que causa ineficiência na transformação dos gases e diminui a vida útil do componente. Isso quer dizer que seu carro irá poluir mais e o motor não terá a eficiência máxima. Por isso, só pare em postos da sua confiança.
- Evite passar por buracos ou outras irregularidades na pista que causem impactos na parte de baixo do veículo. Assim você evita deformações na estrutura do catalisador e danos em sua colmeia interna.
- Se houver algum dano na carcaça, o ideal é substituir o catalisador, evitando assim que partículas de cerâmica impeçam a passagem dos gases de escape – isso provoca perda de potência e superaquecimento no motor.
- Não estacione o carro em locais que concentrem muitas folhas secas, mato ou qualquer tipo de partícula que possa sofrer combustão ao ser aquecida. A temperatura do catalisador fica próxima dos 400 °C, e há risco de incêndio nessas situações.
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