Os airbags da Takata fizeram mais uma vítima fatal em maio deste ano. Agora, a vítima que faleceu por conta das bolsas infláveis defeituosas, estava a bordo de uma Ram 1500 2003 nos Estados Unidos. Esta é a 38ª pessoa que perde a vida por conta das bolsas infláveis defeituosas, sendo a 26ª morte nos EUA.
No entanto, essa foi a primeira vítima fatal no país que estava no banco dos passageiros, e não conduzindo o veículo. Segundo o Automotive News, a Stellantis informou que foram enviados seis avisos de recall para a casa do proprietário. Mesmo assim, a troca do componente, que é gratuita, não foi feita.
Desde 2015, a Ram tem feito o recall para esse modelo da 1500. Ao todo, 385.686 caminhonetes iguais a do acidente foram convocadas. Inclusive, a recomendação da fabricante foi para que não dirigissem a picape enquanto o reparo não fosse feito.
Mesmo assim, cerca de 84 mil Ram 1500 não foram reparadas ainda. Desse total, a Stellantis acredita que cerca de 29 mil ainda estão rodando nos Estados Unidos.
Importância do recall
Esse episódio trágico mostra a importância do recall ser feito. Por ser uma medida que repara problemas de segurança, nunca é recomendado ignorar as campanhas de chamamento. No Brasil, a lei exige que o recall seja feito para evitar o bloqueio do licenciamento do veículo.
Por isso, caso seu veículo esteja na campanha de recall dos airbags da Takata, procure uma concessionária e faça o reparo o quanto antes. E procure saber também se não há nenhuma outra convocação, pois a sua segurança e dos demais ocupantes está em risco.
Problema dos airbags da Takata
Há 10 anos, foi descoberta uma falha grave nas bolsas infláveis da Takata. Por conta de um defeito de fabricação, o inflador dos airbags pode se romper no momento de enchê-las, disparando diversas peças metálicas em direção ao motorista e ao passageiro, causando ferimentos que podem ser fatais.
As primeiras mortes foram relatadas em 2009, mas somente em 2013 é que o recall começou, sendo o maior da história, com mais de 100 milhões de carros envolvidos. Há casos de morte no Brasil, mas o mercado mais atingido foi o dos EUA. Além das 38 mortes, cerca de 350 pessoas se feriram por conta dos estilhaços.
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