Responsável por inaugurar a linha de produção da Jeep no Brasil em Goiana, Pernambuco, o Renegade atingiu uma marca histórica. Completando em 2021 seis anos de carreira, ele conquistou 301,052 unidades emplacadas desde que foi lançado.
A marca histórica foi atingida em um ano em que o Jeep Renegade não foi o SUV compacto mais vendido do Brasil – conquista atribuída ao Volkswagen T-Cross. No entanto, ele ainda é um dos campeões de vendas e um dos queridinhos do segmento, em especial com o público PCD.
Lançado em 2015, o pequeno Jeep foi o primeiro SUV compacto nacional a trazer opção de motor flex ou diesel – diferencial que ele carrega até hoje. Ele chegou junto ao Honda HR-V, marcando uma ferrenha batalha entre eles pela liderança do segmento.
Desde sua estreia, o Renegade conta com uma gama vasta de versões, duas opções de motor e, por um certo tempo, havia transmissão manual como um atrativo da versão de entrada. Suas últimas mudanças ocorreram em 2019 quando passou por uma reestilização.
A plástica foi marcada pela nova grade frontal mais estreita, faróis de LED nas versões mais caras, lanternas também com iluminação de LED para as opções mais refinadas, novas rodas de liga-leve e para-choques recuados para todas as versões – seguindo o padrão adotado pelos Renegade Diesel.
Por dentro foram feitas pequenas alterações, concentradas na parte central do painel que recebeu nova multimídia com comandos do ar-condicionado integrados. Para 2021 é esperada a troca do velho motor E.torQ 1.8 aspirado de 139 cv pelo novo 1.3 Firefly quatro cilindros turbo, sem potência especificada ainda.
Apesar da esperada renovação, o motor 1.8 deverá permanecer ainda por algum tempo nas versões mais baratas do Jeep Compass – possivelmente na 1.8 sem nome e na STD. O motor 1.8 é pareado a uma transmissão automática de seis marchas, enquanto o novo 1.3 Firefly usará câmbio CVT do Toyota Corolla com dez marchas simuladas.
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