O SUV mais vendido do Brasil e um dos Jeep mais comercializados no mundo está de cara nova. Apesar de a FCA ter tentado esconder, o Jeep Compass 2021 vazou antes da hora. Tudo cortesia do ministério de patentes da China que vem corriqueiramente acabando com a graça das montadoras.

Tal qual aconteceu com o Renegade quando foi reestilizado, o novo Jeep Compass traz apenas um tapa no visual. A ideia é atualizar o modelo sem perder sua essência. Assim, como Compass 2021 traz faróis e grade frontal mais finos.

Os faróis mantêm o formato de antes, mas estão mais afilados e com parte conectada à grade frontal mais estreita. A parte branca dos faróis foi removida, já que a iluminação agora aparenta ser full-LED.

Na grade frontal, o Compass ganhou novo formato nas sete fendas, com direito à metade superior mais inclinada como no Wrangler. Totalmente novo, o para-choque apresenta aberturas das luzes de neblina conectadas e uma segunda abertura de ar trapezoidal.

Nas versões diesel, a área preta no para-choque é maior e há uma segunda abertura de ar junto ao falso quebra-mato. Além disso, a grade frontal fica ainda menor, dando evidência para as sete fendas.

Nada novo na traseira do Compass, nem mesmo mudanças nas lanternas, como era esperado. Elas continuam com guia de LED, mas sem o diodo luminoso no restante das luzes. Por dentro, o SUV médio receberá central multimídia flutuante, painel digital, novo volante e mudanças no acabamento, que já é bom.

O que mais será impactante na mudança do Jeep Compass, no entanto, está debaixo do capô. Quem acompanha o Auto+ já sabe há tempos que a Fiat e a Jeep terão a transmissão automática CVT DirectShift do Toyota Corolla em seus novos carros.

Sai o câmbio automático de seis marchas dos Compass flex, entra o CVT do Corolla. A mudança também implicará na aposentadoria do motor 2.0 TigerShark pelo novo 1.3 Firefly turbo. Esse motor terá algumas faixas de potência diferente, podendo atingir 170 cv nas versões mais caras.

O Compass também poderá ser um dos escolhidos pela FCA para usar o motor 1.3 Firefly turbo 100% movido a etanol. A ideia do grupo é que esse motor consuma o mesmo tanto que um carro flex quando abastecido com gasolina.

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