A Honda está comemorando neste mês os 10 anos da tecnologia Flex para motocicletas. O primeiro modelo a receber o sistema que permite abastecer o tanque com etanol ou gasolina em qualquer proporção foi CG Titan 150 Mix. Aliás, foi a primeira moto do mundo a sair de fábrica com motor flex.
O projeto do motor bicombustível foi desenvolvido no Japão, com auxílio dos engenheiros brasileiros, sempre com o objetivo de criar um motor mais econômico e que reduzisse o impacto de poluentes no meio ambiente.
Hoje o motor já é utilizado em 8 motocicletas diferentes – Biz 125, CB 250F Twister, CG 160 Titan, CG 160 Fan, CG 160 Cargo, NXR 160 Bros, XRE 190 e XRE 300 – e é fabricado na planta da Honda em Manaus – Amazonas. Em 2019 a Honda já superou a marca de 6 milhões de motores FlexOne produzidos.
Como funciona o motor FlexOne da Honda?
O sistema FlexOne possui um módulo de controle eletrônico, denominado ECM (Engine Control Module, na sigla em inglês). Interligado a sensores que monitoram o funcionamento do motor, ele determina o tempo ideal de injeção de combustível.
Há ainda um outro sensor que mede a quantidade de oxigênio resultante da combustão. Assim, o módulo identifica qual combustível está sendo utilizado, baseado em quatro mapas pré-programados de funcionamento: etanol, gasolina, maior proporção de etanol do que gasolina e, por fim, maior proporção de gasolina do que etanol.
Com essas informações, o ECM comanda o injetor de combustível para que envie a quantidade correta de combustível. Quando o proprietário da moto opta pelo uso do etanol, contribui com a redução de até 90% da emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Além disso, a marca garante que seu motor flex libera 10% menos monóxido de carbono.
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