Após a repercussão das demissões via e-mail e durante um fim de semana, a situação das fábricas no interior de São Paulo da GM parece ter se estabilizado. Agora, foi iniciado o plano de demissão voluntária entre os funcionários. Segundo estimativa dos executivos, mais de 830 trabalhadores deverão aderir ao movimento.
O programa foi uma solução encontrada pela empresa e pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, logo após o cancelamento das 1.245 demissões nas fábricas de São José dos Campos e Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. Toda essa ação foi debatida em uma assembleia realizada no último dia 1 e o programa pode ser contemplado por quem está operando regularmente nas fábricas ou que se encontre de licença remunerada.
O período de adesão é entre dia 5 e 12 de dezembro e cada trabalhador ativo que entre nessa proposta, haverá o retorno de um funcionário que esteja de licença remunerada. A GM afirmou que quem não aderir ao serviço, terá estabilidade no emprego até maio de 2024. Já em relação aos dias não trabalhados durante a greve, os funcionários terão compensação de 50% até junho de 2024, segundo a demanda de montagem. Em São José dos Campos, tem mais de 4 mil trabalhadores ativos e que produzem a caminhonete S10 e o SUV Trailblazer.
Trabalhadores terão diversas recompensas
Para amparar cada funcionário que sair da empresa, haverá uma série de benefícios. Quem tem de um a seis anos de trabalho levará seis meses de salário, adicional de R$ 15 mil, plano médico por três meses ou R$ 6 mil. Já os trabalhadores como mais de sete anos de casa, a proposta envolve pagamento de cinco meses de salário, um Chevrolet Onix hatch LS ou R$ 85 mil, plano médico pago por seis meses ou R$ 12 mil.
Toda essa mobilização nas fábricas da GM começou após uma série de demissões via telegramas e e-mails em um final de semana de outubro deste ano. Na época, a empresa revelou que os cortes eram para adequar a agilidade de produção e que havia uma considerável queda nas vendas dos seus modelos. Após toda a polêmica, o conglomerado voltou atrás em sua decisão e os funcionários foram reintegrados ao quadro de trabalhadores.
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