A tecnologia está há muitos anos presente nos carros e ela envolve todos os itens que compõem o modelo. Um dos sistemas que possui diversos formatos diferentes são os freios. Eles possuem um único objetivo que é parar o carro em qualquer situação. Mas, você sabia que existem espécies diferentes deste mesmo item de segurança? Conheça nessa lista quais são eles e como funcionam.
O objetivo dessa lista é mostrar aos leitores do Auto+ que os freios podem ser bem diferentes em seu funcionamento. Desse modo, cada um tem sua particularidade e também precisa dos cuidados ideias. Saber diferenciar esse sistema é importante e pode te salvar em uma determinada situação.
Freios a disco
Esse conjunto é frequentemente visto nas rodas dianteiras dos veículos de passeio e nas motos. Tanto sua produção em massa quanto o uso generalizado começaram na década de 1950 com a Citroën. Um disco preso à roda tem ao seu redor as pinças com as sapatas. Ao acionar o pedal do freio, a pinça se fecha e pressiona o disco. Este conjunto é aberto, então não acumula sujeira, impede o aquecimento do disco e o deixa mais seguro.
Freios a tambor
É o conjunto mais visto nos carros de passeio e é mais barato do que seus irmãos a disco. Os pistões hidráulicos são acionados pelo pedal, se expandem e recebem a transmissão do fluído e empurram as sapatas, que são as placas de fricção, contra o tambor que é a lateral da roda. É mais comum ser instalado na parte de trás dos carros e tem alta capacidade de frenagem. Só que, sua manutenção cobra alto valor e não é tão seguro, pois acumula sujeira e outros detritos.
Freios a ar
Muito comum de equipar veículos de grande porte como ônibus e caminhões, este sistema foi inventado para estar nos trens nos Estados Unidos no fim do século 19. O compressor faz admissão do ar ao mesmo tempo que o motor e quando ele é comprimido, ele passa a regular a intensidade dos freios. Os dutos mandam esse ar para os eixos traseiro e dianteiro. Seu funcionamento é maneira autônoma.
Freios ABS
O recurso eletrônico mais conhecido de todo o conjunto de frenagem. Os primeiros protótipos deste sistema foram criados em 1950 para equipar os aviões. Aqui, cada roda do carro possui um sensor, o qual freia e solta o conjunto seguidamente para evitar que as rodas travem e patinem. Desde 2014, todos os carros 0km precisam vir com este recurso obrigatoriamente.
Qual destes sistemas é melhor?
Como cada um possui sua particularidade para funcionar corretamente, a resposta é que depende do modelo que está na sua garagem. Se for um veículo pesado, precisa ser o movido a ar. Mas, se o seu é um carro de passeio, melhor é que tenha ABS. Sua frenagem é mais segura, estável e mesmo com o freio acionado, o motorista mantém o controle do modelo, o que aumenta a segurança nos trajetos.
Você conhecia todos esses formatos de freio? Conte nos comentários
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