Ainda que a produção no México não tenha sido iniciada por conta da crise dos semicondutores, a Ford Maverick tem feito sucesso. Mas um pouco menos do que a marca gostaria. Com 80 mil unidades reservadas, ela está um pouco abaixo da meta anual da Ford de 110 mil Mavericks vendidas nos EUA.
A ser produzida em Hermosillo, México, junto do Bronco Sport e do Escape, a Ford Maverick tem custo de produção reduzido. Estudos apontam que ela sai mais barato para a marca norte-americana que a Ranger há dez anos. Isso por conta dos diversos elementos compartilhados com os SUVs e por ter construção monobloco.
Para ter uma noção de porte, a Ford Maverick tem 5,07 m de comprimento, 1,84 m de largura, 1,74 m de altura e entre-eixos de 3,07 m. Ela é 13 cm mais longa e tem 8 cm a mais de entre-eixos quando comparada à Fiat Toro.
Entretanto, em altura e largura elas são idênticas. Contudo, a capacidade de carga dá vantagem à picape brasileira. A Toro carrega 937 litros e 750 kg na caçamba das versões flex (1.000 kg nas variantes diesel) contra 942 litros e 680 kg de capacidade da Maverick.
Eletrificada ou turbinada
Um dos grandes destaques da Ford Maverick é o motor 2.5 quatro cilindros aspirado de 164 cv e 21,4 kgfm de torque ligado a um elétrico de 128 cv e 23,9 kgfm de torque. Combinados, o entregam 193 cv. Segundo a , a Maverick híbrida tem consumo urbano de 17 km/l – ou seja, média semelhante à do Toyota Corolla Hybrid.
Já as variantes mais caras usam o mesmo 2.0 EcoBoost quatro cilindros turbo do Bronco Sport. Porém, com 253 cv e 38,3 kgfm de torque. No SUV são 240 cv e 38 kgfm de torque. São números suficientes para colocar a Fiat Toro Flex com seu motor 1.3 turbo de 185 cv e 27,5 kgfm para comer poeira. Aqui, o câmbio é automático de oito marchas, na híbrida é um CVT.
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