Depois de rumores apontando para o fim do Fiesta a favor de um carro totalmente elétrico, a Ford anunciou que desistiu dos carros a combustão. A marca do oval azul terá somente veículos elétricos no continente europeu a partir de 2030 e a estratégia poderá afetar também outros mercados.
Sem fábrica aqui no Brasil, a Ford depende diretamente da importação de modelos de outros países. Com isso, caso a América do Norte ou Argentina também adote a eletrificação total, como ocorrerá na Europa, o Brasil pode seguir esses passos.
Enquanto nada oficial foi ainda anunciado quanto a isso, a Ford bateu o martelo e decidiu que terá modelos híbridos plug-in e elétricos na Europa a partir de 2026. Quatro anos depois, com o fim do ciclo de vida de alguns desses modelos, a Ford se tornará uma marca 100% elétrica na Europa.
O primeiro passo foi dado com o Mustang Mach E, recentemente apresentado na Europa. Além disso, a maioria dos modelos da marca conta com algum tipo de eletrificação hoje, quer seja um simples sistema micro-híbrido. A oferta de modelos híbridos plug-in crescerá para atender à nova estratégia da Ford.
E não somente os carros de passeio da Ford passarão por esse processo. A marca estima que em 2030, dois terços de sua linha comercial será composta por versões híbridas e elétricas das vans das famílias Transit e Tourneo. Até mesmo a Ranger deverá entrar nessa brincadeira eletrificada.
Ainda assim, a Ford não estabeleceu um prazo máximo para que os veículos comerciais se tornem 100% elétricos. Ao contrário dos carros de passeio que terão apenas nove anos para ainda queimar gasolina ou diesel em seus motores. O sucessor do Mondeo/Fusion poderá ser um dos últimos Ford europeus pensado sem versão 100% elétrica.
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