É comum ver no Brasil modelos testados para mercados internacionais ou para tentar esconder algo que eles não são. Exemplo disso é um sedã gigante que era usado para disfarçar a nova RAM Dakota ou quando a Ford deu anabolizante para um New Fiesta para esconder o então novo EcoSport. Mas o que faz então essa perua Volkswagen Golf?

Não se empolgue pensando que as peruas estão voltando para o Brasil ou que a Golf Variante tem algum tipo de chance de ser oferecida por aqui. Não é isso. A realidade é que essa unidade branca flagrada por Letícia Zeballos revela o que a esconde debaixo dos panos. Ou melhor, debaixo do metal.

A perua Golf branca veio junto de um Golf hatch preto, ambos equipados com o novo motor eTSI que a Volkswagen testa para o nosso país. O 1.5 quatro cilindros turbo de 150 cv e 25,5 kgfm de torque deve substituir a longo prazo o 1.4 TSI hoje usado por Polo GTS, Virtus GTS, Taos e T-Cross Highline.

Tchau 1.4 TSI

Esse motor 1.4 já não é mais usado na Europa tem um certo tempo e está chegando ao final de seu ciclo de produção. Por isso, a Volkswagen vai modernizar de vez a linha. Ao invés de oferecer o 1.5 TSI normal, já pulará para o eTSI. A letra e no nome tem como justificativa a eletrificação do conjunto.

Não é um híbrido tradicional, mas sim um micro-híbrido no qual o alternador é substituído por um motor elétrico. Esse sistema elétrico não impulsiona as rodas, mas reduz o esforço do motor 1.5 turbo, garantindo melhoria de consumo, menos emissão de poluentes e possibilidade de rodar em velocidade de cruzeiro com o motor desligado.

Quanto à venda da Golf Variant no Brasil, as chances são praticamente nulas, tal qual a vinda do novo Golf mk8 para cá.

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