Depois do lançamento do Captur 2022 no Brasil, a marca francesa prepara mais um modelo para receber o novo motor 1.3 TCe. O quatro cilindros turbinado chegará para equipar as versões mais caras do Renault Duster e será seu grande diferencial no mercado.
Flagra foi feito pelo leitor Ricardo Protasio mostra que a acelerou os testes do Duster turbo. Mas, ao contrário do que ocorreu na Europa, ele não deve passar por mudanças visuais tão cedo. Afinal, a segunda geração do SUV foi lançada por aqui no comecinho de 2020, pouco antes do estouro da pandemia de Covid-19.
Ao contrário do Captur 2022, no qual o motor 1.3 TCe está disponível para todas as versões para cliente final, o Duster vai ter algumas limitações. A Renault manterá o 1.6 SCe quatro cilindros aspirado na versão de entrada Zen e possivelmente também na Intense. Já a topo de linha Iconic adotará o 1.3 TCe.
A potência será de 170 cv e o torque de 27,5 kgfm, tal qual no novo Captur. Números que só não tornarão o Duster o mais potente da categoria junto do Captur, porque Citroën C4 Cactus THP, Peugeot 2008 THP e Honda HR-V Touring tem números mais expressivos.
A transmissão será a mesma CVT com oito marchas simuladas que estreou no recém-renovado SUV compacto da Renault. Para o Duster Turbo haverá apenas mudança de motorização e transmissão, sem alteração de visual, equipamentos ou interior.
Recentemente apresentado na Argentina, o Duster turbo tem algumas diferenças em relação ao modelo brasileiro. Ele por lá entrega 155 cv e 25,5 kgfm de torque, além de beber apenas gasolina. Ou seja, tem 15 cv e 2 kgfm a menos que a futura versão flex nacional. Além disso, é ofertado com câmbio manual de tração 4×4, algo que não será disponibilizado no Brasil.
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