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Fiat e Peugeot matam o último resquício de Chevrolet na Stellantis

Opel Insignia era o último produto da Stellantis (de Fiat e Peugeot) desenvolvido na época da GM, dona da Chevrolet

Opel Insignia [divulgação]
Opel Insignia [divulgação]

O laço final que ligava a Opel e a Vauxhall à Chevrolet e General Motors acaba de ser cortado. O Opel Insignia vai morrer até o fim do ano. Com isso, não haverá mais nenhum produto da Stellantis ligado a alguma marca fora do grupo liderado por Fiat e Peugeot.

Segundo o site , um executivo da Opel afirmou que “a descontinuação do Insignia tem relação com a sua plataforma não eletrificável e em favor do aumento de produção do Astra”. A base, no caso, é a E2XX usada pelos sedãs Chevrolet Malibu, Cadillac XT4 e pelo SUV Buick Envision.

Como a Stellantis está cortando fortemente os custos, não havia sentido continuar pagando direitos à General Motors quando há plataformas Fiat e Peugeot disponíveis para o modelo. Contudo, o segmento de sedãs grandes está em franca decadência na Europa, como ficou claro com a morte recente de Ford Fusion/Mondeo e VW Passat.

Opel Insignia Sports Tourer [divulgação]
Opel Insignia Sports Tourer [divulgação]
Assim, o único sedã grande que resta dentro da Stellantis na Europa passa a ser o Peugeot 508 e os Maserati Ghibli e Quattroporte, mas esses pertencentes ao segmento de luxo. Nos EUA, o grupo ainda tem o muscle-car Dodge Charger e o ancião Chrysler 300. Não há sinais claro de que a Opel vai investir novamente em um modelo como o Insignia.

Sucessor do Vectra

Lançado em 2008 para substituir o Vectra, o Insignia sempre chamou atenção por seu visual elegante e esportivo. Teve versões perua, hatch e sedã, sendo vendido na Europa como Opel ou Vauxhall, enquanto nos EUA e na China ganhou vida como Buick Regal. Na segunda geração, a Holden trocou o nome do modelo na Austrália para Commodore.

Opel Insignia [divulgação]
Opel Insignia [divulgação]
A segunda geração foi lançada em 2017, coincidentemente o mesmo ano no qual a Peugeot e a Citroën compraram a Opel das mãos da General Motors, dona da Chevrolet. O grupo se transformou em Stellantis em 2021, pouco depois do casamento entre os grupos FCA, liderado pela Fiat, e PSA, encabeçado pela Peugeot.

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