A coincidência entre Mercedes-Benz e Great Wall não é tão recente assim. Além de ter comprado a fábrica de Iracemápolis das mãos da marca da estrela, a chinesa já tinha trabalhado com uma parceria da Daimler: a Brabus. Surpreendentemente, a primeira entrada da Great Wall no mundo dos esportivos foi com a preparadora de Mercedes-Benz.
Lançado em 2020, o Wey VV7 GT Brabus foi o primeiro fruto do acordo assinado por Brabus e Great Wall um ano antes. A preparadora entrou para desenvolvimento de edições especiais com modificações visuais e mecânicas. A chinesa, inclusive, ressaltava em seu comunicado que era parte da estratégia para se tornar líder global em SUVs, passando a Jeep.
O Wey VV7 GT Brabus, no entanto, é o único modelo lançado pela parceria até o momento. Ele toma como base o VV7, que foi o primeiro SUV lançado pela Wey. Ele tem porte de Volkswagen Tiguan, mas com cinco lugares. A versão GT surgiu algum tempo depois e adotou visual cupê, com traseira com queda suave.
E foi justamente esse modelo que a Brabus resolveu modificar. A dianteira ganhou novo para-choque com visual mais esportivo e entradas de ar maiores. A parte centralizada tem defletor separado inspirado nos carros de Fórmula 1. Para dar um aspecto mais esportivo, ele ganhou suspensão mais baixa que casa com as rodas de liga-leve de 21 polegadas em preto.
Os freios, mais fortes, tem pinças pintadas em vermelho. Na traseira, lanternas translúcidas são acompanhadas por um aerofólio e para-choque mais esportivo. O falso extrator de ar contempla uma luz auxiliar no centro do para-choque, novamente inspirado nos carros de F1. Há ainda saída dupla de escape.
Por dentro ele conta com iluminação roxa e elementos em couro lilás. Os bancos são mais esportivos e o volante recebe base reta. Apesar de toda modificação da Brabus no visual do Wey VV7, nada foi feito na mecânica. O SUV seguiu equipado com motor 2.0 turbo de 230 cv e 39,5 kgfm de torque. A transmissão é uma dupla embreagem de sete marchas.
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