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Automobilismo

Equipes e montadoras que deixaram a F1 no auge

 Nem sempre as marcas e os times abandonam a F1 por conta de fracassos nas pistas, como é o caso dessas empresas

BYD Yuan Up / Dolphin SUV [divulgação]
BYD Yuan Up / Dolphin SUV [divulgação]

A F1 é marcada por diversas idas e vindas de algumas marcas, que entram e saem da categoria por diversos motivos. Geralmente esse abandono é feito por cortes de custos, mas existem algumas montadoras, e até equipes, que deixaram a categoria enquanto estavam no auge. Relembre algumas delas a seguir.

Mercedes-Benz (1955)

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Mercedes-Benz 1955 [divulgação]
A saída da Mercedes na F1 foi causada por uma tragédia. Durante as 24h de Le Mans de 1955, o maior acidente da história do automobilismo, com 84 mortos, aconteceu. Um piloto da equipe, Pierre Levgh, morreu no acidente, além de matar centenas de espectadores.

A montadora já era uma potência no automobilismo, tendo conquistado a Fórmula 1 em 1954 e em 1955, com Juan Manuel Fangio, mas decidiu abandonar todas as competições ao fim daquele ano por conta do acidente. O retorno à categoria máxima do automobilismo foi apenas em 1994, como fornecedora de motor para a Sauber.

Honda (1992)

McLaren Honda [divulgaçào]
McLaren Honda [divulgaçào]
A Honda conquistou todos os campeonatos de 1987 a 1991, sendo o primeiro com a Williams e os demais com a McLaren. Apesar disso, a marca japonesa decidiu abandonar a categoria no final de 1992, por cona de uma crise econômica no Japão, fazendo a McLaren de Senna se virar para encontrar um novo fornecedor de motor.

Renault (1997)

Williams Renault 1997 [divulgação]
Williams Renault 1997 [divulgação]
A Renault foi a sucessora da Honda no domínio da categoria. Entre 1992 e 1997, a marca francesa ganhou praticamente todos os títulos, sendo a maioria com a Williams e apenas o de 1995 com a Benetton. Entretanto, os franceses resolveram sair da F1 após o campeonato de 1997, mesmo com os títulos de pilotos, com Jacques Villeneuve, e construtores, com a Williams.

Brawn GP (2009)

Brawn GP 001 [divulgação]
Brawn GP 001 [divulgação]
Curiosamente, a história da Brawn está diretamente relacionada com a Honda, já que a equipe foi formada com o que restou da equipe japonesa, que durou de 2006 a 2008 na F1. Por conta da enorme crise financeira que o mundo sofreu, os japoneses abandonaram mais uma vez a categoria, e coube a Ross Brawn tocar a equipe para a temporada 2009.

Após conseguir motores da Mercedes-Benz, a equipe mais pobre da categoria fez o melhor carro daquele ano, dando a Jenson Button seu único título mundial. Rubens Barrichello, que era o companheiro do inglês, venceu suas duas últimas provas na categoria, além de ser o responsável pela última vitória de um piloto brasileiro até aqui.

Só que o conto de fadas durou apenas uma temporada. Animada com o resultado da Brawn, a Mercedes-Benz desfez a sociedade com a McLaren e comprou a equipe, retornando com sua equipe de fábrica em 2010, correndo até os dias atuais.

Honda (2021)

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Red Bull Honda 2021 [divulgação]
Sim, mais uma vez a Honda está de volta à lista. Depois de sair da Fórmula 1 em 2008, a Honda só voltou em 2015, refazendo a histórica parceria com a McLaren. Mas foi um verdadeiro fracasso, com o divóricio sendo anunciado em 2017. A partir de 2018, os japoneses se uniram à Red Bull, primeiro fornecendo motores para a segunda equipe da empresa, que na época era a Toro Rosso.

Somente em 2019 é que a equipe Red Bull passou a utilizar os motores Honda. Só que antes de 2021, os japoneses novamente anunciaram que iam largar a categoria, o que obrigou a marca de energéticos a comprar a fábrica de motores da Honda. O problema é que eles tinham o melhor propulsor nas mãos, o que resultou no título de Max Verstappen ao fim da temporada 2021.

Desde o ano passado, os motores são chamados oficialmente de Red Bull Powertrains, mas na essência são os mesmos propulsores da Honda, só que agora sem o apoio oficial da marca japonesa. E isso não tem feito tanta diferença, já que Verstappen foi campeão em 2022 e caminha a passos largos para o título deste ano.

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