O revelou mais uma rodada de testes envolvendo dois carros produzidos e desenvolvidos no Brasil: Volkswagen Nivus e Honda WR-V. Os resultados foram os mais opostos possíveis, sendo que o Nivus manteve as botas notas dos modelos da Volkswagen, enquanto o WR-V. morto no Brasil, foi rebaixado de cinco estrelas para apenas uma.
Segundo o órgão, o Volkswagen Nivus obteve 92,47% de proteção para adultos e 91,75% de proteção para crianças, o que já garantiria a ele notas elevadas. A proteção lateral e frontal foi elogiada pelo Latin NCAP, especialmente por conta da atuação dos seis airbags. A pior nota que ele obteve foi proteção adequada (segunda melhor no ranking) para tórax e perna.
O Latin NCAP fez pontos sobre a estrutura do Nivus, elogiando sua resistência, especialmente em impactos laterais. Penetração baixa das barreiras dentro do habitáculo foi um dos destaques, junto da correta atuação do airbags lateral nesse teste. O único ponto em que o Nivus deixou a desejar foi na proteção para pedestres.
Como nem todos os países que vendem o SUV cupê contam com frenagem autônoma de emergência com reconhecimento de pedestres, esse item foi criticado. Para o Brasil, porém, vale lembrar que o item é de série. Outro item exigido pelo Latin NCAP, presente aqui, mas não em todos os mercados é assistente de manutenção em faixa.
Honda WR-V: 1 estrela
Contrastando com as cinco estrelas do Volkswagen Nivus e das que ele mesmo obteve em 2015, o Honda WR-V ficou com apenas uma estrela no teste. Dois pontos precisam ser explicados: apesar de morto no Brasil, o SUV do Fit segue em produção para exportação, sendo vendido em países da América Latina como a Colômbia.
No novo padrão de medições, o Honda obteve 41,03% de proteção para adultos e 40,66% de proteção para crianças. A proteção foi considerada boa para o peito no impacto frontal, mas ruim nas pernas por conta das estruturas do painel. A falta de airbag lateral foi criticado pelo órgão, o que o impediu de passar nos testes de poste.
Outra reclamação do Latin NCAP ao Honda WR-V foi por conta do cinto de segurança que, segundo o órgão, não atende requisitos de segurança da União Europeia e falta um interruptor para desativar o airbag dianteiro. Proteção a pedestres e atuação dos controles eletrônicos, porém, foi elogiada.
Para não perder o costume, o Latin NCAP aproveitou a deixa para cutucar a Honda afirmando que a marca deveria “melhorar o WR-V e logo oferecer novamente modelos cinco estrelas na região. Apelamos enfaticamente para a marca Honda melhorar o desempenho de segurança dos carros populares que ela comercializa”.
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