A luz vermelha para o Volkswagen Fox estava acesa já há algum tempo. O Auto+ havia adiantado que pedidos pelo modelo já haviam sido encerrados. Pouco tempo depois, fotos da última unidade haviam vazado na rede. Enquanto isso a Volkswagen negava seu fim. Mas a oficialização de sua aposentadoria chegou junto de uma comemoração para o T-Cross.

Até então, a fábrica de São José dos Pinhais era responsável pela produção do Fox e do T-Cross. Com o marco de 200 mil unidades do SUV compacto produzidas no Brasil atingida, a Volkswagen decidiu que esse era o momento de aumentar a produção do modelo. Com isso, o Fox teve de sair de linha para abrir espaço.

O Volkswagen Fox não morreu por vender mal, muito pelo contrário. No acumulado do ano foram 15.957 unidades vendidas, volume bastante próximo ao do Polo e do Virtus, sendo até superior ao Taos e Amarok. A questão é, que no mesmo período, o T-Cross emplacou 45.001 unidades. Com mais espaço na fábrica, é possível fazer mais SUVs.

“Desde o seu lançamento, em 2003, o Fox foi produzido exclusivamente na fábrica do Paraná e ao longo destes 18 anos se consolidou como um modelo muito querido pelos colaboradores e desejado pelos clientes.  O T‑Cross segue o mesmo caminho e é motivo de orgulho ver um produto da nossa planta se tornar um sucesso de vendas no Brasil e no exterior”, disse Leandro Lemos de Oliveira, plant manager da Volkswagen em São José dos Pinhais.

O Fox se despede pouco tempo depois do lançamento da linha 2022 que perdeu a central multimídia. O hatch altinho era vendido somente em duas versões: Connect de R$ 61.690 e Xtreme de R$ 67.430. Ele era o carro mais barato da Volkswagen no Brasil, mesmo sendo equipado com motor 1.6 de 104 cv e 15,6 kgfm de torque.

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