Depois de a BMW inventar a sigla SAV e SAC para descrever seus SUVs e SUVs cupês, a Toyota é a mais nova a criar termos aleatórios para seus carros. Especificamente falando do inédito Century SUV, a marca se recusa a classificá-lo como um , como de fato ele é. Para a Toyota, ele é um “novo conceito de mobilidade com motorista”.

A frase, um tanto quanto aleatória, veio de Yoshikazu Tanaka, chefe de engenharia da Toyota, ao descrever o novo modelo. O que a marca japonesa quer dizer com isso é que é o mistério. Afinal, não há absolutamente nada de novo em um modelo com carroceria alta, plásticos de cor contrastante na parte inferior da carroceria e altura elevada do solo. 

Em toda sua essência, quer seja visual ou de uso, o novo Century é um SUV. Seria a mesma coisa que a Toyota dizer que o Corolla não é um sedã ou que a Hilux não é uma caminhonete e usar para eles uma frase aleatória como a proferida para o novo modelo. E, vale ressaltar, esse é o segundo modelo chamado Century, já que há também um sedan.

O Century “novo conceito de mobilidade com motorista” tem 5,20 m de comprimento, 1,99 m de largura e 1,80 m de altura, além de entre-eixos de 2,95 m. Isso o coloca parelho ao Rolls-Royce Cullinan, que é considerado um SUV pela marca, o qual tem 5,34 m, de comprimento, 2 m de largura e 1,83 m de altura. 

Debaixo do capô, o Toyota que parece um SUV, mas não é um SUV, tem motor V6 3,5 híbrido com potência combinada de 411 cv. Tal qual o Jeep Grand Cherokee 4xe, o motor elétrico fica na traseira, contudo, o motor a combustão pode transferir sua força para os dois eixos. A transmissão é do tipo CVT.

A produção do “novo conceito de mobilidade com motorista” é feita só no Japão limitada a 30 unidades por mês. Os preços ficam próximos a R$ 900 mil e não há venda para outros mercados além da terra do sol nascente.

Você concorda com a Toyota sobre esse termo aleatório? Conte nos comentários.

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