A Toyota Hilux movida a hidrogênio foi apresentada para tentar ser uma alternativa aos modelos 100% elétricos. Ainda como conceito, a picape utiliza os componentes principais do Mirai, que é vendido em alguns países, e possui uma autonomia de mais de 600 km.
A viabilidade de um modelo de produção está sendo examinada atualmente. Se receber sinal verde, é possível que uma Hilux movida a hidrogênio seja lançada antes de 2030.
Enquanto boa parte do mercado aposta totalmente nos elétricos, a Toyota tem tentado achar outras alternativas sustentáveis. O protótipo da Hilux utiliza três tanques de alta pressão para armazenar o hidrogênio, que envia energia para uma bateria híbrida instalada sob a bandeja de carga traseira para não interferir no espaço dos passageiros.
Ao contrário do GR Yaris movido a hidrogênio apresentado em Goodwood, a Hilux gera eletricidade a partir de uma célula de combustível em vez de queimar hidrogênio em um motor de combustão interna mais convencional.
Os engenheiros da Toyota fazem questão de mencionar que a autonomia da Hilux de 600 km é significativamente maior do que pode ser alcançado com um sistema elétrico a bateria. No entanto, já existem modelos elétricos próximos desse número, e é questão de tempo para os elétricos superarem essa marca.
Independentemente disso, a Hilux é o exemplo mais recente de como veículos a hidrogênio podem ser uma solução para aplicações comerciais. O protótipo da picape foi desenvolvido como um estudo de viabilidade entre a Toyota Motor UK e a Toyota Motor Europe, com financiamento do governo do Reino Unido.
Acredita que a Toyota Hilux a hidrogênio vai ganhar uma versão de produção? Deixe nos comentários a sua opinião.
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