Você já se pegou pensando se determinado veículo tratava-se de um SUV ou de um hatch parrudo? Ou mesmo tentou explicar a diferença entre utilitário e crossover? Se sua resposta foi “sim”, fique tranquilo, pois no universo do automóvel existem várias categorias e isso, de fato, dificulta a vida do público leigo. Para auxiliar esse tipo de situação, separamos, aqui, o top dez dos tipos de carroceria.
É isso aí, para não te deixar na mão das próximas vezes que isso acontecer, explicamos, ainda, todas as características básicas de cada uma delas, inclusive, com suas principais diferenças. Confira:
Hatch
São aqueles veículos menorzinhos, com duas ou quatro portas (além da porta traseira, que dá acesso ao porta-malas) sem porta-malas saliente. Conforme o tamanho, tipo de motorização e pacote de recursos opcionais, podem ser classificados como hatch compacto, médio ou premium.
Sedã
São veículos com porta-malas saliente, mas sem a chamada porta traseira – têm apenas uma tampa dando acesso ao porta-malas. Também é chamado de três-volumes: um para o motor, um para o habitáculo do veículo e um para o porta-malas. Além da subdivisão em sedã compacto, médio e premium, costumam ter ainda a versão luxo e até os alongados.
Monovolume ou minivan
Possuem um único conjunto para todos os componentes do veículo: motor, habitáculo e malas. Daí a denominação ‘mono’. São caracterizados também pelo maior aproveitamento interno.
Picape
Antigamente chamadas de caminhonete (aliás, alguns ainda os definem dessa maneira), são veículos característicos para transporte misto de passageiros e de cargas. Podem ter dois ou três lugares (nos modelos de cabine simples e estendida) ou até cinco lugares, com cabine dupla. De acordo com o tamanho, podem ser classificadas como picape compacta ou média.
Multivan
A versatilidade de utilização é a principal característica da multivan – ou, apenas, van. Esses veículos possuem grande espaço interno e podem ter diferentes configurações conforme a necessidade. Para o transporte de pessoas, incluem bancos traseiros. Já para o transporte de carga, a parte traseira fica sem assentos, sendo exclusiva para o carregamento – daí a denominação furgão.
Station wagon
As famosas peruas, normalmente são derivadas de sedãs e destinam-se, em grande parte, ao transporte de famílias. Contribui para isso a maior capacidade de carga no porta-malas. Têm uma carroceria de teto alto até a parte traseira do veículo, como se fossem um hatch esticado. Uma pena estarem em desuso no Brasil. Salvo alguns modelos importados (e caros) como Audi A4 Avant, por exemplo.
Utilitário esportivo
Traduzido do inglês sport utility vehicle, os utilitários esportivos têm características off-road, como maior altura em relação ao solo e, também, pneus de perfil mais alto. Podem ter tração nas quatro rodas, dependendo do modelo. De acordo com o tamanho e a configuração, podem ser classificados como SUV compacto, médio ou esportivo. Aliás, agora, tem até SUV-cupê, como inventou a Volkswagen, com o Nivus.
Crossover
Categoria que possui características de perua, mas uma relação de altura em relação ao solo superior. São veículos para atender um público que gosta de carro grande, com estilo de station wagon, mas que procura um carro mais alto. São muito comuns em alguns países dos Estados Unidos. No Brasil, tem lá seu público, mas nada comparado aos SUVs.
Coupé (ou cupê)
Veículos com carroceria três volumes, semelhante à de um sedã, mas com apenas duas portas. Carroceria mais comum no padrão de veículos premium, de marcas como Audi, BMW e Mercedes-Benz, por exemplo. Algumas marcas até tentaram popularizar a categoria, mas desistiram, como foi o caso do Koup, que a Kia lançou com base no sedã Cerato, há alguns anos.
Conversível
São de fácil identificação quando estão com o teto retraído. Porém, caso estejam com o teto fechado – principalmente quando estes são rígidos, e não de lona -, podem ser confundidos com outras categorias, como coupé. Por conta da (falta de) segurança, uma pena, não emplacam tanto no Brasil. Sem contar os preços elevadíssimos, inclusive, de modelos com mais de 20, 30 anos… Um Mazda Miata, por exemplo (mesmo datado do início dos anos 1990), não sai por menos de R$ 60 mil em bom estado de conservação!
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