Em 2016 a Apple foi acusada de prejudicar celulares antigos com atualizações de software. E agora chegou a vez da Tesla fazer o mesmo e estragar seus carros deliberadamente. Condenada na Noruega, a marca norte-americana terá de indenizar 30 clientes em um montante que passa de R$ 2,5 milhões.
Enquanto a Apple fazia atualizações nos celulares as quais diminuíam a vida útil e a autonomia da bateria, a Tesla tem ido além. Os antigos Model S tem sofrido atualizações não autorizadas que predicaram diretamente a autonomia do sedã elétrico. Casos envolvendo o também foram relatados.
Isso se dá por conta da permanente conexão dos carros da Tesla com a internet. Os modelos contam com chip interno que permite atualizações em tempo real e auxilio da conexão com a rede mundial de computadores para que alguns de seus sistemas de condução autônoma sejam operados com maior eficiência.
Além de rodar menos quilômetros com uma carga, o tempo de carregamento aumentou consideravelmente. A Tesla justifica as alterações como uma forma de proteger a bateria e aumentar a longevidade do veículo, algo que, na prática, não se comprovou.
Não é a primeira vez
Em virtude dessa situação, a Tesla foi processada na Noruega e será obrigada a pagar indenização a 30 clientes. Os proprietários de Model S e Model X alegaram que foram prejudicados pela atualização e, com isso, serão indenizados em R$ 2,5 milhões.
Essa não é a primeira vez em que a Tesla enfrenta polêmicas. Tempos atrás, no lançamento do Model 3, diversos modelos haviam apresentado problemas na qualidade de montagem. Peças mal encaixadas, teto de vidro soltando e pinturas com falhas grotescas atingiram a Tesla em cheio.
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