Enquanto no foi reduzida somente ao Jimny Sierra em suas concessionárias, a marca japonesa lançou um novo modelo barato na Índia. Seu principal mercado no mundo, mais importante até que o Japão, a Índia agora tem a nova geração do Alto K10. O modelo de entrada da marca é rival do Renault Kwid e do Citroën C3 por lá e custa a partir de R$ 25.990 (399 mil rúpias na Índia).
Porém em preço, o Alto K10 fica acima apenas do Alto 800, que não tem relação direta com o novo modelo. Ele é um pouco mais barato que o Renault Kwid indiano, que começa em R$ 30.210 (464 mil rúpias) por lá. Já o parte de 588 mil rúpias, equivalente a R$ 31.270, ou seja mais caro. Isso se da pelo fato de que o modelo da Renault tem motor 0.8, enquanto o Alto K10 já vem com um 1.0 aspirado e o C3 com um 1.2 aspirado.
No Suzuki, o motor 1.0 três cilindros K10C é o mesmo usado pelos compactos Celerio e S-Presso, vendidos unicamente na Índia. Ele entrega 67 cv e 9 kgfm de torque. Serão oferecidas quatro versões com câmbio manual de cinco marchas (STD, LXi, VXi e VXi+) e duas com transmissão automatizada de embreagem única (VXi e VXi+). Os preços chegam no máximo a 584 mil rúpias (R$ 38 mil).
Simplicidade ao máximo
Em relação ao Alto 800, o novo Alto K10 é 8,5 cm mais longo e 4,5 cm mais alto, mas mantém a mesma largura de 1,49 m do modelo antigo. Com isso, ele marca 3,53 m no comprimento e 1,52 m na altura. Comparando ao Kwid vendido no Brasil, o Suzuki indiano é 15 cm mais curto, 8 cm mais estreito e 5 cm mais alto. Contudo, a plataforma é a nova Heartect usada no Celerio.
Só que visualmente ele ficou bem diferente de antes. A dianteira traz grade frontal enorme com trama em colmeia com um simpático sorriso. Logo acima, faróis simples de parábola única formam um visual bem simpático ao modelo. Na traseira, lanternas pequenas e visual bem simples. Já a cabine é bem espartana e traz painel digital simplório tal qual o do Kwid, mas mais completo que o do C3.
Vale ressaltar que o Suzuki Alto K10 não será vendido no Brasil. Ele é um produto exclusivo da Índia. Mas bem que a marca japonesa poderia ofertá-lo por aqui, não?
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