Em uma tentativa de separar o Impreza de sua versão aventureira, a Subaru lançou a nova geração do Crosstrek totalmente apartada do irmão. Vendido no passado como Outback Sport, Impreza XV, XV ou também como Crosstrek, o modelo agora é tratado como SUV de entrada da marca japonesa.
A fórmula é exatamente a mesma de Fiat Pulse/Fastback em relação ao Argo ou de Volkswagen Nivus para o Polo: transformar um hatch em SUV. Só que dessa vez a Subaru tratou de diferenciar o modelo ainda mais em relação ao antecessor, tanto que o novo Impreza ainda não foi lançado e não tem sinal de que chegará tão cedo.
As medidas são praticamente idênticas à da geração anterior do Crosstrek (vendida no Brasil como XV), já que a plataforma foi mantida. O comprimento cresceu, mas em míseros 1,5 cm. Ele tem 4,48 m de comprimento, 1,80 m de largura e 1,58 m de altura. São medidas que o colocam no mesmo porte de um Jeep Compass, apesar de ser um pouco mais baixo.
Debaixo do capô ele conta com o mesmo motor 2.0 e-Boxer quatro cilindros híbrido de antes, só que sem números de potência ou torque divulgados. Haverá também um motor menor que o 2.0 para alguns mercados, enquanto os EUA seguirão com o 2.5 boxer de antes. Para todas as variantes, a transmissão é automática do tipo CVT.
Hatch aventureiro ou SUV?
O visual é moderno, com faróis bem finos integrados à grade frontal por um bigode cinza. Por falar na grade, ela é formada por colmeias grandes que chegam a invadir o para-choque. Molduras pretas ganham destaque na dianteira ao ladear a luz de neblina. Nas laterais, os plásticos ajudam a dar uma sensação de robustez.
Por ser derivado de um hatch médio, o Subaru Crosstrek tem visual traseiro mais esportivo. O teto desce suavemente e o vidro traseiro é um tanto quanto inclinado para um SUV não cupê. As lanternas ganharam desenho mais interessante, com parte interna fomrando uma lança como no Forester.
A cabine ganhou linhas mais modernas, com central multimídia vertical dominando toda porção central. Um contraste com o painel de instrumentos parcialmente digital. Console central novo elevado traz tecido da manopla de câmbio imitando fibra de carbono. Vendas do modelo no Brasil ainda são dúvida, vista a pouca movimentação da CAOA com a Subaru por aqui.
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