Entre todas as fabricantes de picapes grandes hoje, a única que não tem um modelo médio é a RAM. Prova disso é que há confirmado o desenvolvimento de pelo menos uma caminhonete média pela marca no Brasil, mas um segundo projeto para os EUA pode surgir. O que sabemos, é que a nova RAM Dakota será apresentada, ainda em segredo, em 2023.
Para testar reação do público, a RAM mostrará a nova Dakota a um grupo de concessionários no começo de 2023 nos EUA. É possível também que revendas brasileiras vejam o modelo, caso seja o mesmo projeto que está em desenvolvimento no nosso país. Só que o interessante é que, pela primeira vez, tivemos a confirmação de sua existência.
Em entrevista ao , Mike Koval Jr, CEO global da RAM, afirmou categoricamente sobre o segmento e que a RAM vai entrar nessa briga. “Nós sempre dissemos que na visão global, provavelmente, a área em que há o maior espaço em branco para nossa marca crescer é no segmento de caminhonetes médias”.
O executivo ainda completa: “nós estamos olhando para isso, acredite em mim, eu estou. Vamos ver, mas eu estou pensando em trazer algo para nossos concessionários verem”. Randy Dye, parte do conselho de executivos da Stellantis, ainda revelou mais sobre a picape: “obviamente terá luxo associado a ela. Mas acho que vamos trazer algo amis esportivo e jovem”.
O que é mais interessante, porém, é que rumores recentes reforçam que o nome Dakota vai ser usado. Ela nasceu como Dodge Dakota, mas morreu em 2011 como RAM Dakota, quando a então FCA já havia separado a marca de caminhonetes da de muscle-cars. Será a primeira caminhonete (e única) da fabricante a usar um nome de fato, não combinação de números.
Dakota brasileira
Agora a grande questão é se a picape que será mostrada a clientes nos EUA é a mesma que a Stellantis desenvolve no Brasil. O grupo está criando uma nova caminhonete de porte médio baseada na Fiat Toro. Ela será monobloco, mas ligeiramente maior que a prima italiana para brigar com Toyota Hilux, Ford Ranger e Chevrolet S10.
É uma picape média tal qual a Dakota que será mostrada nos EUA. A questão é que o modelo americano pode ser totalmente diferente e ter construção chassi sob carroceria ou ser o mesmo que a divisão brasileira está projetando. É algo que só o tempo dirá, afinal, a nossa já está em testes, a deles ainda não. O que pode indicar ser o mesmo carro.
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