Mesmo com a crescente criação de veículos elétricos e híbridos, o vice-presidente sênior da Stellantis, Christian Mueller, acredita que os carros movidos a combustão estarão vivos por mais algum tempo, segundo o portal . Essa ideia dele surge logo após o conglomerado ter criado uma parceria com uma empresa especializada no desenvolvimento de combustível eletrônico sintético.
Recentemente, a Stellantis se aliou com a Aramco. Utilizando o e-combustível feito pela empresa, o conglomerado automotivo, testou a compatibilidade desse combustível com diversos motores diferentes usados na Europa e o resultado foi surpreendente. Os propulsores não precisaram de nenhuma modificação e funcionaram perfeitamente. Segundo um relatório desenvolvido pela marca, esse produto que seria usado para abastecer os carros é feito graças à reação de dióxido de carbono com hidrogênio e como resultado poderia diminuir em até 70% as emissões de carbono.
Vale pontuar que a Stellantis não é a primeira empresa a criar um projeto nesse molde. Em 2022, os executivos da Porsche já estavam desenvolvendo um projeto sobre biocombustíveis. A Bentley aproveitou o Festival Goodwood no começo do ano, para contar que sua linha de veículos poderia utilizar em breve esse tipo inovador de combustível. Como se trata de um produto menos poluente, a União Europeia alterou a proibição de modelos a combustão que entraria em vigor a partir de 2035, desde que os veículos usassem esse produto mais ecológico.
E-combustível será o futuro?
Segundo o diretor de engenharia e tecnologia da empresa dona da Fiat, Jeep, Peugeot e outras marcas, Ned Curic, a Stellantis tem como meta ter uma frota completa de modelos com emissão zero de carbonos até 2038. Ele ainda revela que esse novo tipo de combustível reduz quase que de imediato as emissões de CO2. Além disso, Ned pontua que esta é uma opção mais econômica e eficiente para reduzir a produção desse formato de poluente e não traria nenhuma modificação tão mirabolante nos carros.
Ainda assim, os veículos movidos a combustão estão com seus dias contados em alguns lugares, por exemplo na Europa, em que sua proibição será a partir de 2035. Aliás, Califórnia, Nova Iorque, Oregon e Austrália também estão com planos parecidos. Uma previsão feita pela Stellantis é que a partir 2030, a marca terá uma linha de modelos 100% elétricos.
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